recorrer a leilões para vender casas está na moda, sendo uma prática cada vez mais comum para bancos, promotores imobiliários, empresas institucionais e até particulares. não é por isso de estranhar que até final de novembro a uon e a euro estates, as duas principais leiloeiras a actuar no mercado nacional, tivessem realizado mais do dobro dos eventos que no ano passado. ao todo, as duas empresas realizaram 121 leilões de imóveis, face aos 55 registados em igual período de 2011
ainda assim, as leiloeiras têm levado menos casas à praça. este ano, a uon e a euro estates colocaram 3.500 imóveis, menos 700 que no ano passado. “pulverizámos a realização dos leilões, organizando eventos com menos activos, circunscritos a determinadas zonas e com maior regularidade", referiu ana luísa ferro, directora comercial da uon, citada pelo dinheiro vivo
de acordo com a publicação, apesar das leiloeiras terem realizado leilões com preços mais apelativos (superando, por vezes, descontos de 30%) o número de casas que são arrematadas tem-se mantido nos 50%. ou seja, dos 3.500 imóveis levados a leilão as duas empresas conseguiram vender 1.700
no que diz respeito à origem dos imóveis, são oriundos, na maioria dos casos, da banca, de fundos e de promotores imobiliários. segundo diogo pitta livério, director comercial da euro estates, “a maioria dos clientes particulares recorre ao crédito devido ao facto de os bancos proporcionarem produtos de crédito à habitação mais atractivos que no mercado tradicional, com ‘spreads’ mais baixos e empréstimos a 100%”. “já os clientes investidores usam muitas vezes capitais próprios", adiantou
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