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BPI, Novo Banco e Santander estão a emprestar mais para a casa que no ano passado
GTRES

Comprar casa com acesso a financiamento bancário parece estar, de facto, cada vez mais fácil, já que os bancos estão a mostrar-se mais disponíveis para emprestar dinheiro. É o caso do BPI, do Novo Banco e do Santander Totta, que viram o “stock” de financiamento para a compra de casa aumentar face aos primeiros nove meses do ano passado. A ”guerra dos spreads” também está ao rubro, com o BPI a descer o valor mínimo  para 1,5%.

Segundo o Jornal de Negócios, a evolução verificada na concessão de crédito à habitação demonstra que as novas operações já estão a superar as amortizações.

O BPI chegou a setembro com um saldo de crédito à habitação no valor de 11.077 milhões de euros, mais 2,64% que no período homólogo, e no Santander Totta o crescimento foi de 0,59%, para os 17.161 milhões. Já no Novo Banco registou-se um aumento de 0,32%, para os 9.773 milhões de euros, escreve a publicação.

Em sentido inverso encontram-se BCP e CGD. No banco do Estado, a descida – do valor financiado para a compra de casa – foi de 5,65%, para os 26.158 milhões de euros, enquanto no BCP diminuiu 3,57%, para os 23.406 milhões de euros. Estas são, no entanto, as instituições com maior quota de mercado no crédito à habitação: de 28% e 25%, respetivamente.

BPI baixa spread

Também ao rubro está a guerra dos spreads. Depois de em julho o BCP ter baixado a margem de lucro mínima para 1,25%, igualando o Santander Totta e o Bankinter, e de em outubro o mesmo Bankinter passar a oferecer um spread mínimo de 1,15%, é a vez do BPI entrar em ação.

O banco liderado por Pablo Forero baixou o spread mínimo para 1,50% e igualou nesta “luta” o Novo Banco, deixando a CGD “sozinha” com a margem mais elevada do setor (1,75%), escreve a publicação

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