A taxa de juro implícita no crédito habitação esteve muitos meses a descer, uma tendência que parece estar agora a inverter-se. Em novembro, subiu para 0,807%, um valor superior ao verificado em outubro (0,803%), mês em que já se tinha verificado um crescimento, segundo dados divulgados esta quarta-feira (22 de dezembro de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“A taxa de juro implícita no crédito habitação subiu para 0,807%, valor superior em 0,4 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,692% (0,665% no período precedente)”, lê-se na nota.
Segundo o instituto, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,665% em outubro para 0,692% em novembro.
“Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,821% (+0,2 p.b. face a outubro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro aumentou 2,4 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,682%”, adianta o INE.
Relativamente ao valor médio da prestação paga ao banco, aumentou dois euros na totalidade dos contratos, para 253 euros. “Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 214 euros (85%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 25 euros, para 315 euros”, explica o instituto.
Já o capital médio em dívida aumentou, em novembro face a outubro, 396 euros na totalidade dos contratos, fixando-se em 58.084 euros. No caso dos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 118.693 euros, mais 207 euros que em outubro.
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