Valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.536 euros por m2 em outubro, tendo diminuído 5 euros face a setembro.
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Avaliação bancária de casas
Foto de Taisia Karaseva na Unsplash

O valor mediano da avaliação bancária das casas em Portugal, um dos passos a ter em conta aquando da contratação de um crédito habitação, desceu em outubro para 1.536 euros por metro quadrado (euros/m2). É apenas a segunda vez que se regista uma queda este ano, depois de tal ter acontecido em fevereiro. Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (28 de novembro de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

“Em outubro de 2023, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.536 euros/m2, tendo diminuído cinco euros (-0,3%) face a setembro”, adianta o INE, salientando que em termos homólogos – face a outubro de 2022 – a taxa de variação fixou-se em 8,2% (7,8% em setembro).

Segundo a mesma fonte, o Centro apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (0,7%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-2,3%). Já em termos homólogos, ou seja, face a outubro do ano passado, a variação mais intensa ocorreu na Região Autónoma da Madeira (19,6%) e a menor no Algarve (6,1%).

Apartamentos valem mais 7,6% que há um ano

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.701 euros/m2, tendo aumentado 7,6% relativamente a outubro de 2022. 

“Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.106 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.025 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.155 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (23,3%) e a Região Autónoma dos Açores o menor (5,3%)”, indica o INE

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,4%, registando o Alentejo a maior subida (1,8%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-2,8%). 

Quando valem, para os bancos, os apartamentos por tipologia?

  • O valor mediano da avaliação para T2 subiu 5 euros, para 1.725 euros/m2;
  • O valor mediano da avaliação para T3 desceu 7 euros, para 1.518 euros/m2. 

“No seu conjunto, estas tipologias representaram 79,1% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise”, esclarece o INE.

Avaliação bancária de casas em Portugal
Foto de Ira Komornik na Unsplash

Moradias valem mais 5,1% que em 2022

No que diz respeito às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.200 euros/m2 em outubro de 2023, o que representa um acréscimo de 5,1% em relação ao mesmo mês de 2022. 

“Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.130 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.083 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (985 euros/m2 e 1.019 euros/m2, respetivamente). A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (15,1%), não se tendo registado reduções em nenhuma região”, informa o instituto. 

Na variação em cadeia, ou seja, em outubro face a setembro, o valor de avaliação subiu 0,2%. O Centro apresentou o crescimento mais elevado (1,2%), ocorrendo a descida mais acentuada no Alentejo (-2,3%). 

Quando valem, para os bancos, as moradias por tipologia?

  • O valor mediano da avaliação bancária das moradias T2 subiu 9 euros, para 1.150 euros/m2;
  • O valor mediano da avaliação bancária das moradias T3 subiu 12 euros, para 1 177 euros/m2;
  • O valor mediano da avaliação bancária das moradias T4 desceu 18 euros, para 1.278 euros/m2. 

“No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,2% das avaliações de moradias realizadas no período em análise”, refere o INE.

Número de avaliações bancárias aumenta 

De acordo com o gabinete nacional de estatísticas, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de outubro de 2023, foram consideradas 26.864 avaliações: 17.428 apartamentos e 9.436 moradias. Trata-se de um número 4,9% superior que o verificado no mesmo período de 2022. 

“Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 1.935 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 7,8%”, conclui o INE.

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