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O Fundo Monetário Internacional (FMI) está otimista. Estima que economia portuguesa cresça 2,4% em 2018, ainda que continue a prever um abrandamento para o próximo ano. António Costa defende que estas “projeções otimistas” não se devem “aos astros”, mas à capacidade de trabalho e iniciativa dos “industriais portugueses” e à “excelência dos recursos humanos”.

A projeção do FMI é, até ao momento, a mais otimista entre as principais entidades nacionais e internacionais, segundo a Lusa. Os técnicos projetam que a economia portuguesa cresça 2,4% – ligeiramente acima do estimado pelo Governo, que prevê que um crescimento de 2,3% –, a mesma previsão que o FMI aponta para o crescimento económico da Zona Euro (também 2,4%). Portugal convergiria, assim, com os seus parceiros europeus.

O FMI afirma que as novas previsões refletem uma procura interna "mais forte que o esperado" em toda a zona da moeda única e melhores perspetivas de procura externa. Ainda assim, o crescimento a médio prazo deverá estabilizar em 1,4%, face à baixa produtividade, poucas reformas estruturais e o efeito desfavorável da demografia.

"Boas notícias", defende António Costa

“Não deixa de ser significativo, mas por razões que não se devem aos astros", comentou António Costa, durante uma apresentação em Guimarães, sobre as projeções otimistas do FMI.

Segundo o primeiro-ministro, as projeções do FMI devem-se "à capacidade de trabalho e iniciativa" dos industriais e à "excelência" dos recursos humanos nacionais, o que "faz atrair para Portugal investimento estrangeiro que seguramente há alguns anos atrás não viria procurar Portugal".

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