Em 2020, primeiro ano da pandemia em Portugal – os primeiros casos diagnosticados com Covid-19 foram reportados dia 2 de março e o primeiro óbito foi registado dia 16 do mesmo mês –, Portugal registou 7.125 óbitos devido ao novo coronavírus, sendo a segunda principal causa de morte no país esse ano, revelou esta segunda-feira (16 de maio de 2022) o Instituto Nacional de Estatística (INE). A primeira
“Em 2020, registaram-se 7.125 óbitos devido à doença Covid-19, representando 5,8% do total de óbitos ocorridos no país e constituindo a segunda principal causa de morte no ano. Este resultado tem em conta o número de óbitos em que a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte, foi a doença Covid-19. A taxa de mortalidade por esta doença foi 69,0 óbitos por cada 100 mil residentes em Portugal, mais elevada nos homens (76,4 por 100 mil homens) do que nas mulheres (62,5 por 100 mil mulheres), enquanto a idade média ao óbito foi mais elevada nas mulheres (83,4 anos) do que nos homens (79,9 anos)”, conclui o instituto.
Segundo se lê na nota do INE, “64,0% das mortes causadas por Covid-19 (4.558 óbitos) ocorreram nos meses de novembro e dezembro de 2020”, sendo que em abril e outubro registaram-se, respetivamente, 11,9% e 9,1% do total de mortes por Covid-19.
De referir que as mortes por acidentes vasculares cerebrais (11.439) continuaram a constituir a principal causa de morte em Portugal em 2020, tendo-se verificado um aumento de 4,2% em relação a 2019.
Número de mortes por Covid-19 no mundo pode ser maior que o estimado
O The Economist publicou recentemente um relatório “duro” sobre o número de mortes causadas pela pandemia da Covid-19 em todo o mundo. Uma das conclusões a destacar é que o número de óbitos pode ser superior ao mencionado nas estatísticas. “As pessoas ficaram terrivelmente familiarizadas com o número de mortes que os seus governos publicam todos os dias”, escreve a publicação, estimando que tenham morrido entre 7 e 13 milhões de pessoas no mundo desde o início da pandemia.
Mortes em Portugal em 2021: quase 10% foram devido à Covid-19
Em 2021, registaram-se 125.032 óbitos em Portugal, mais 1.353 (1,1%) que em 2020 e mais 12.741 (11,3%) que em 2019, revelou recentemente o Instituto Nacional de Estatística (INE), salientando que, em 2021, morreram por Covid-19 12.004 pessoas – mais que no ano anterior (6.972) –, correspondendo a 9,6% do total de óbitos. O primeiro caso de Covid-19 em Portugal, recorde-se, foi conhecido em março de 2020.
Mais vacinação, menos mortes: “A conclusão é clara”, diz a Comissão Europeia
“A conclusão é clara. Pessoas totalmente vacinadas têm menos probabilidade de morrer com Covid-19 que aquelas que não foram vacinadas”. A garantia é dada pela Comissão Europeia (CE), através de uma curta publicação no LinkedIn, na qual refere que “quanto maior é a taxa de vacinação, menor é a taxa de mortalidade”.
Covid-19: estes são os 10 países com mais mortes
O Brasil ultrapassou a fasquia das 500.000 mortes devido à pandemia da Covid-19, sendo apenas destronado no (triste) ranking dos 10 países com mais mortes a lamentar pelos EUA.
Bilionários no mundo: riqueza na Europa continua ligada à herança
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Lagarde alerta para incertezas nas tarifas e abrandamento na zona euro
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou, durante a sua intervenção no Conselho Empresarial Internacional do Fórum Económico Mundial em Genebra, que a atividade económica da zona euro deverá abrandar no terceiro trimestre devido à implementação das tarifas acordadas e à normalização dos fluxos comerciais após as medidas tomadas em antecipação às tarifas aplicadas nos primeiros meses do ano. Além disso, afirmou que ainda persiste alguma incerteza qu
Incêndios: Portugal tem maior percentagem de território ardido na UE
Portugal é o país da União Europeia onde arde maior percentagem do território, uma realidade que se repete ano após ano e que este verão atinge números alarmantes, com mais de 2% do território já destruído pelas chamas. Segundo os dados do Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais, citados pelo Público, nos últimos 18 anos (2006-2024) arderam em média 1,05% dos cerca de 92 mil quilómetros quadrados em Portugal.
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