Em 2022, o número global de milionários caiu 3,3% para 21,7 milhões e as respetivas fortunas recuaram 3,6%, segundo a Capgemini.
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Milionários no mundo
Capgemini

Em 2022, ano marcado pelo início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que levou à escalada da taxa de inflação e ao aumentos das taxas de juro por parte dos bancos centrais de vários países, o número global de milionários caiu 3,3% para 21,7 milhões e as respetivas fortunas recuaram 3,6%, totalizando 83 biliões de dólares (cerca de 78 biliões de euros). Esta é uma das conclusões a retirar do World Wealth Report 2023, da Capgemini.

Segundo o mais recente relatório da consultora, que inquiriu 3.171 pessoas com elevado património líquido (HNWI na sigla original) em 23 grandes mercados, num total de 71 países, a redução do número de milionários verificada no ano passado (-3,3%) é a maior desde pelo menos 2008. Aliás, desde essa data tal fenómeno só se verificou noutras duas ocasiões: em 2011 (-1,7% face a 2010) e em 2018 (-2,9% face a 2017).

Por regiões, a liderar o ranking das mais ricas continua a América do Norte, apesar de ter registado a queda mais acentuada da riqueza (7,4%). O mesmo aconteceu na região da Ásia-Pacífico e na Europa, que ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking, respetivamente, mas viram a riqueza abrandar 2,7% e 3,2%, pela mesma ordem.

De acordo com o relatório da Capgemini, África, América Latina e Médio Oriente foram os únicos locais onde se verificou um crescimento no valor das fortunas – 1,6%, 2,1% e 1,5%, respetivamente –, sobretudo devido ao desempenho do setor do petróleo e do gás.

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