Depois de recuar em agosto para 1,9%, a taxa de inflação homóloga em Portugal está a subir há três meses, segundo o INE.
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Inflação a subir em Portugal
INE

A taxa de inflação homóloga está a aumentar há três meses consecutivos em Portugal. Recuou em agosto para 1,9%, mas em setembro e outubro subiu para 2,1% e 2,3%, respetivamente. E em novembro terá voltado a crescer dois pontos percentuais (p.p.) para 2,5%, segundo estimativas divulgadas esta sexta-feira (29 de novembro de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) – os dados definitivos serão conhecidos dia 11 de dezembro. Trata-se, de resto, de um valor (2,5%) superior ao verificado na média da Zona Euro (2,3%).

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,5% em novembro de 2024, taxa superior em 0,2 p.p. à observada no mês anterior”, lê-se no boletim do INE.

Segundo o instituto, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,6% (taxa idêntica no mês precedente). Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos terá aumentado para 2,1% (-0,2% no mês anterior), determinando em grande medida a aceleração do IPC total. A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados, por seu turno, terá diminuído ligeiramente para 1,9% (2,1% em outubro).

Na variação em cadeia, ou seja, em novembro face a outubro, a variação do IPC terá sido -0,2% (0,1% em outubro e -0,3% em novembro de 2023), indica o INE, estimando que a variação média nos últimos 12 meses tenha sido de 2,3% (2,2% no mês anterior).

“O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 2,7% (2,6% no mês precedente)”, informa o gabinete nacional de estatísticas. 

Inflação em Portugal está acima da média da Zona Euro 

De acordo com as estimativas do Eurostat, a taxa de inflação homóloga em Portugal é superior à verificada na média da Zona Euro, tendo subido em novembro nos países da moeda única 0,3 p.p., de 2,0% para 2,3%. 

O serviço estatístico da União Europeia estima ainda que a inflação subjacente (excluindo componentes voláteis como a energia e alimentos não processados) se fixou nos 2,8%, acima dos 2,7% de outubro, mas desacelerando na comparação com os 4,2% homólogos.

Considerando os principais componentes da inflação, os preços nos serviços são os que apresentam a maior subida (3,9%, face a 4,0% em outubro), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (2,8%, abaixo dos 2,9% em outubro), os bens industriais não energéticos (0,7%, superior aos 0,5% do mês anterior) e a energia (-1,9%, face aos -4,6% em outubro).

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