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portugal no “bom caminho” mas contas só melhoram em junho

quando a “troika” vier a portugal fazer a próxima avaliação do programa de ajuda externa, na segunda quinzena de maio, a execução orçamental ainda não vai reflectir totalmente as medidas previstas no orçamento. até ao final do primeiro semestre, as contas do estado estão penalizadas pela falta de impacto das medidas de consolidação

"no orçamento do estado para 2012 são previstas um conjunto de medidas do lado da receita e do lado da despesa cujos efeitos só serão integralmente visíveis a partir do final do primeiro semestre", diz a direcção geral do orçamento no boletim de execução orçamental de março, divulgado na sexta-feira

segundo o diário económico, para já, a fotografia das contas públicas não é boa: a administração central (estado e segurança social) fechou o primeiro trimestre com um défice igual a 414,5 milhões de euros, quando em fevereiro o saldo tinha sido positivo, de 450 milhões de euros

para este agravamento contribuiu o estado e a segurança social. até março, a receita caiu 4,4% (6% nos impostos) e a despesa do estado aumentou 3,5%, que o governo justifica com factores conjunturais, escreve o mesmo jornal

este domingo, vítor gaspar, ministro das finanças, à margem das reuniões de primavera do fmi, em washington, insistiu que o governo tem "conseguido resultados" e que, "continuando neste caminho", será capaz de ter sucesso na criação dos fundamentos para o crescimento sustentado, a competitividade e a criação de emprego. em são bento, o discurso oficial mantém-se: os dados da execução orçamental não comprometem as metas orçamentais

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