Em causa está o agravamento de impostos relacionados com ativos imobiliários (IMI e IMT) localizados em jurisdições offshore.
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Novobanco leva Fisco ao tribunal europeu
Novobanco

O Parlamento aprovou, em 2021, uma lei que penaliza as empresas com ligações a jurisdições offshore, que passam a ter de pagar Imposto Municipal de Imóveis (IMI) e Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) agravado. Uma decisão que não agradou ao Novobanco, que deverá contestar a decisão da Autoridade Tributária (AT) de agravar os impostos relacionados com ativos imobiliários junto (também) do tribunal europeu. 

Segundo o Jornal Económico, além de avançar com um processo contra o Fisco a nível nacional, o Novobanco deverá levar a AT ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), podendo ainda apresentar uma queixa na Comissão Europeia (CE) por considerar que este agravamento fiscal não se deve aplicar no caso da instituição financeira.

Em causa está a aprovação, em 2021, de uma lei fiscal no Parlamento que veio alargar as taxas agravadas do IMI e do IMT a empresas com ligações a jurisdições offshore, tendo o banco de suportar este encargo.

“As empresas localizadas em offshores (paraísos fiscais) que criem um veículo para deter imóveis em Portugal vão passar a estar sujeitas a taxas agravadas de IMI e de IMT. Em causa está uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) apresentada pelo PEV que foi aprovada pelo Parlamento esta quarta-feira (25 de novembro de 2020), com o aval do PS”, lê-se num artigo que publicámos em novembro de 2020. 

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