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O Novo Banco decidiu liquidar e extinguir o fundo de investimento imobiliário Imovalor por já não o considerar estratégico. Com a operação, a entidade fica com 36 milhões de euros que resultaram da venda – por parte do Imovalor – de um terreno com mais de 21.000 metros quadrados (m2) junto ao Campo Pequeno, em Lisboa. 

A extinção do Imovalor, gerido pela GNB, determina agora a passagem deste montante para o banco liderado por António Ramalho, que continua a apostar na “limpeza” de ativos não estratégicos, mas também na venda de carteiras de crédito malparado, como por exemplo a Sertorius, escreve o Jornal de Negócios.

“Vem a GNB – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, na qualidade de gestora e legal representante do Imovalor – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, informar que o fundo liquidou no dia 5 de julho de 2019”, lê-se no comunicado que foi enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) no dia 11 de julho. O Novo Banco decidiu dar este passo depois de o fundo ter vendido o último ativo que tinha em carteira: um terreno na Avenida Sacadura Cabral, perto do número 40. Isto porque a existência do fundo deixou de fazer sentido na atividade da instituição financeira.

O terreno em causa foi alienado a 16 de novembro de 2018, conforme adianta o relatório e contas do Imovalor, referente a 2018, e contou com o apoio da Cushman & Wakefield para o processo de alienação, refere a publicação. Trata-se de um terreno onde vão nascer 250 apartamentos e uma residência para estudantes com 390 camas, confome o idealista/news noticiou. 

De acordo com o Jornal de Negócios, a transação foi consumada por 36 milhões de euros, um valor que, com a extinção do Imovalor, passa agora para o Novo Banco. Uma operação, no entanto, que não terá um impacto contabilístico direto no banco, porque já detinha as unidades de participação do fundo, que foram agora convertidas em capital. 

Entretanto, e conforme noticiámos recentemente, o Novo Banco fechou a venda de uma carteira de imóveis no valor de 400 milhões de euros ao fundo Cerberus, que concorreu com a Finsolutia. De acordo com o ECO, na corrida ao designado “Projeto Sertorius” estava ainda o fundo Bain (juntamente com a Whitestar).

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