Em causa está um investimento de 110 milhões de euros a cargo das empresas belgas BESIX RED e Compagnie du Bois Sauvage.
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DUUO sai do papel em setembro: são 280 casas na Praça de Espanha a pensar nos portugueses
BESIX RED

Foi há pouco mais de dois anos que se soube que as empresas belgas BESIX Real Estate Development (BESIX RED) e Compagnie du Bois Sauvage tinham comprado dois lotes de terrenos com 34 mil metros quadrados (m2) na Praça de Espanha, em Lisboa, onde vão nascer 280 apartamentos. Sabe-se, agora, que o projeto residencial se chama DUUO e que vai sair do papel em setembro deste ano, após um investimento de 110 milhões de euros, mais 20 milhões que o inicialmente previsto. A primeira fase da comercialização arrancou esta quinta-feira (20 de maio de 2021) e, a ver pela pré-comercialização, que começou em maio, 90% dos compradores são portugueses, revelou Nicolas Goffin, diretor geral da BESIX RED em Portugal, adiantando que seis apartamentos terão piscina privativa. 

O DUUO é composto por 280 unidades residenciais distribuídas por dois condomínios, que serão desenvolvidas em duas fases diferentes de 140 apartamentos cada, explica a empresa, sublinhando que os dois edifícios DUUO caracterizam-se pela sua estrutura em forma de U. Em causa está um projeto desenhado pelo atelier português Nuno Leónidas Arquitectos, estando a comercialização a cargo da Castelhana e da Infante & Riu.

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Entre as várias comodidades existentes destaque para a existência de uma piscina exterior, de um jardim, de um ginásio, de um espaço polivalente – uma sala de condomínio – onde os residentes podem trabalhar e organizar eventos privados e de um armazém/parque de bicicletas. De referir, ainda, que os lugares de estacionamento subterrâneo estão equipados com estações de carga elétrica.

Obras arrancam em setembro e projeto concluído em 2024

As obras de construção da primeira fase devem começar em setembro e têm a duração estimada de 24 meses enquanto as da segunda fase devem arrancar no segundo semestre de 2022, prevendo-se que o DUUO esteja totalmente concluído em 2024. Esta quinta-feira, na apresentação do projeto à imprensa, Nicolas Goffin disse que ainda não está definida qual será a empresa encarregue da construção do empreendimento. Contou, no entanto, que será uma construtora portuguesa “das mais conhecidas da praça”.

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Quando questionado sobre os preços médios de venda, o responsável revelou que começam nos 289.000 euros, no caso, alguns T1. Já as penthouses, as que têm cerca de 250 m2, custam aproximadamente dois milhões de euros

Trata-se, ainda assim, de um projeto que tem como público-alvo os portugueses, sendo esse o ‘target’ a atingir, segundo Nicolas Goffin. Uma situação, de resto, que o “deixa muito feliz”, comentou, acrescentando que os preços de venda neste projeto não estarão “ao nível dos preços mais caros” praticados em Lisboa. 

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Projeto inicial manteve-se com a pandemia

O DUUO, revela a BESIX RED, oferece uma tipologia diversificada de apartamentos espaçosos e luminosos com amplas varandas, que servem de prolongamento do espaço habitacional.

“Desenvolvemos o DUUO como um lugar para se viver. Construímos o seu conceito em torno de três pilares que ressoam com a maioria de nós, especialmente depois dos desafios dos últimos meses: tempo para viver em apartamentos funcionais, brilhantes e bem desenhados, com espaços exteriores, tempo para partilhar com os seus entes queridos e com a comunidade e tempo para explorar e redescobrir Lisboa”, disse Nicolas Goffin, citado em comunicado. 

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Em conversa com os jornalistas presentes na apresentação do projeto, realizada online, o diretor geral da BESIX RED em Portugal disse que o projeto inicial não foi alterado devido à pandemia da Covid-19: “É um produto que está em linha com o que as pessoas procuram, mas tudo o que temos já estava previsto. A pandemia acelerou esta tendência [espaços exteriores, por exemplo], mas é algo que ambicionamos em todos os nossos projetos”.

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Parque Oriente, um projeto (também) de 110 milhões

Outro dos projetos que a BESIX RED tem na calha é o Parque Oriente, no Parque das Nações, também em Lisboa. Um complexo de uso misto com 43.800 m2, sobretudo residencial, que vai nascer na antiga Fábrica Barros, conforme escrevemos em abril 2019. Trata-se de um investimento também de 110 milhões de euros, adiantou agora Nicolas Goffin, salientando que o projeto já recebeu, por parte da Câmara Municipal de Lisboa, o alvará de loteamento. 

Sobre futuros investimentos no país, o responsável assegurou que a aposta da BESIX RED passa por projetos localizados nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, deixando no ar a hipótese de haver novidades em breve. “A mensagem que queremos passar é dizer que estamos cá [em Portugal] para ficar, com o objetivo de fazer grandes operações. Diria que o mínimo, para nós, serão projetos com 16.000, 17.000 m2. E apostar sempre nos portugueses”, concluiu.

Sobre a BESIX RED

A BESIX RED é uma empresa de promoção imobiliária pan-europeia de habitação, escritórios, comércio e serviços, subsidiária do Grupo BESIX, de origem belga, e está presente em 18 cidades distribuídas por cinco países (Bélgica, Luxemburgo, Holanda, França e Portugal). Em 2020, ano marcado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19, a BESIX RED alcançou um volume de negócios de 92,8 milhões de euros.

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