Habitat Invest comprou em parceria com a Patron o Almada South Living, lote de terreno no Feijó onde vão nascer 500 apartamentos.
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Consrução de casas novas em Almada
JLL

São vários os empreendimentos residenciais que estão previstos nascer na Margem Sul de Lisboa, estando a construção nova a ganhar asas na região. Prova disso é, por exemplo, o facto da promotora imobiliária Habitat Invest ter comprado, em parceria com o fundo imobiliário britânico Patron Capital, o Almada South Living, um lote de terreno localizado no Feijó, para o qual está projetado o desenvolvimento de uma nova centralidade residencial com 500 apartamentos. 

“Localizado numa das principais zonas de expansão de Almada, este ativo estende-se por uma área de 9.600 metros quadrados (m2) e conta com uma capacidade de construção de aproximadamente 51.000 m2”, referiu em comunicado a JLL, que atuou na transação em nome do vendedor – o mesmo não é revelado. A consultora nada disse sobre o valor do negócio, mas Luís Corrêa de Barros, CEO da Habitat Invest, adiantou ao Jornal de Negócios que o investimento global no projeto "está estimado em 150 milhões de euros”. Sobre os preços a que serão comercializados os imóveis, o mesmo responsável apontou para valores a rondar os 3.500 euros por m2.

Na nota enviada às redações, a JLL sublinhou que o Almada South Living encontra-se junto ao Parque da Paz e tem acesso à rede de transportes, incluindo metro, comboio, barco e vias rodoviárias. 

Um projeto imobiliário de referência na Margem Sul

“Promete ser um dos novos projetos imobiliários de referência na Margem Sul, dando espaço à criação de uma nova e moderna centralidade residencial a poucos minutos do centro de Lisboa”, lê-se na nota. 

Citado no comunicado, Gonçalo Ponces, Head of Development da JLL Portugal, referiu que “há muito tempo que Almada não tem projetos de construção nova com dimensão suficiente para criar novas centralidades e oferecer apartamentos modernos e adaptados ao perfil da procura existente”. Algo que irá agora mudar, estando prevista “a construção de 500 novos fogos para a classe média”. 

“A procura por terrenos para promoção imobiliária de grande escala tem vindo a intensificar-se nos concelhos na segunda coroa de Lisboa, contemplando áreas de influência mais alargadas, mas com bons acessos à capital. Trata-se de uma tendência de maior diversificação geográfica do investimento em resposta a uma procura que também está mais aberta a estes mercados, nomeadamente motivada pela excelente relação qualidade/preço”, concluiu.

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