Relatório da imobiliária Knight Frank conclui ainda que Portugal está no top 5 dos destinos para compras de segunda habitação.
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Negócio das branded residences cresce em Portugal
Foto de John Fornander na Unsplash

Portugal ainda não está no top dos países mais procurados para branded residences (imóvel residencial ou de turismo residencial associado a uma marca), mas juntamente com Reino Unido, Turquia, França, Itália e Grécia, encontra-se entre os mercados com maior potencial de crescimento. Esta e uma das conclusões a retirar do Knight Frank Global Branded Residences Report 2023, divulgado recentemente pela imobiliária Knight Frank. O mesmo indica ainda que Portugal está no top 5 dos destinos para compras de segunda habitação.

“Em Portugal, as branded residences têm-se afirmado cada vez mais como uma opção interessante para os investidores estrangeiros que procuram uma solução ‘chave na mão’. Embora ainda haja muito caminho a percorrer, acreditamos que esta é uma tendência que veio para ficar e com um enorme potencial de crescimento”, disse Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva, em comunicado. 

Uma ideia também deixada por Oliver Banks, sócio da Knight Frank: “Portugal está relativamente sub-representado no espaço das branded residences e, com os fortes níveis de procura que estamos a observar para produtos de luxo por parte de compradores internacionais, existe uma oportunidade real de crescimento a curto e médio prazo. O estilo de vida que Portugal já oferece é sinónimo das comodidades e do modo de vida que as branded residences oferecem e a que os investidores estrangeiros se habituaram”. 

Segundo o relatório, que teve em conta o portefólio de 15 operadoras líderes de luxo no segmento das branded residences, a nível global, este é um segmento de negócio que deverá crescer 55% até 2026.

Foram identificados 186 projetos ativos em todo o mundo, a saber: 

  • 32 ficarão concluídos ainda em 2023;
  • 23 estarão em funcionamento em 2024;
  • 26 estarão em funcionamento em 2025;
  • 22 estarão em funcionamento em 2026;
  • 35 estão ainda em fase de preparação, sem data de lançamento confirmada.

“Feitas as contas, o número de novos projetos com datas de abertura conhecidas representa uma taxa de crescimento anual de 12% até 2026 – ou seja, 55% no total até 2026”, lê-se na nota.

Por regiões, a América do Norte representa quase 40% de todos os projetos, seguindo-se a região Ásia-Pacífico (20%) e a Europa (13%). Os projetos estão localizados em 52 países, com os EUA em destaque (106).

Portugal no top 5 dos destinos para compras de segunda habitação

O relatório da imobiliária Knight Frank, de quem a portuguesa Quintela + Penalva é associada desde 2021, conclui ainda que Portugal está no top 5 dos destinos preferenciais para a aquisição de segunda habitação da população UHNWI (indivíduos com um património líquido de 30 milhões de dólares ou mais, incluindo a residência principal).

Em termos de local onde as compras de segunda habitação são suscetíveis de acontecer em 2023, o relatório coloca Portugal em 5º lugar considerando o mercado europeu e na segunda posição no mercado americano – regiões cujos tops são encabeçados por Espanha e Estados Unidos da América, respetivamente. 

Globalmente, os inquiridos na sondagem sobre atitudes do “The Wealth Report” afirmaram que era mais provável comprarem casa para segunda habitação nos EUA, no Reino Unido, na Austrália, em Espanha e em França

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