Investimento na Portugal Senior Health Care tem como objetivo passar das atuais 500 camas para mais de 2.000 em dois anos.
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Residências seniores em Portugal
Foto de Matt Bennett na Unsplash

A CoRe Capital mobilizou o seu novo fundo de capital de risco CoRe Consolida para um grande investimento na Portugal Senior Health Care (PSHC), empresa de residências assistidas e para a terceira idade sob sua gestão. O objetivo é passar das atuais 500 camas para mais de 2.000 em dois anos, passado a ser o principal operador do país, refere a empresa em comunicado. 

“Com 12 unidades em operação espalhadas pelo país, a PSHC foi fundada pela CoRe Capital em 2020 através do primeiro fundo desta sociedade gestora, o CoRe Restart”, refere a CoRe Capital, salientado que levantou até setembro o capital privado necessário para receber 50 milhões do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) através do Banco Português de Fomento, tendo o CoRe Consolida continuado a reunir investimento e contando já com 24 milhões de capital privado – 74 milhões de euros no total.

“A PSHC, que é o terceiro maior operador nacional em número de camas, só ultrapassado pelos grupos Montepio e Orpea, é um dos primeiros destinos deste capital que a transformará, em breve, na líder nacional de residências assistidas”, lê-se na nota. 

Segundo Pedro Araújo e Sá, sócio da CoRe Capital e presidente do conselho de administração da PSHC, trata-se de um investimento que visa “atingir rapidamente a liderança num setor que o Estado considera uma prioridade nacional, com uma necessidade estimada de 30 mil novas camas a médio prazo”. 

“Com este investimento, o fundo CoRe Consolida dota a PSHC do capital necessário para acelerar o seu processo de crescimento e passar a ser o operador nacional de referência de camas para pessoas mais velhas”, acrescenta.

De referir que a PSHC opera nos dois segmentos principais deste mercado: 

  • Os chamados estabelecimentos residenciais para pessoas de idade (ERPI); 
  • As unidades de cuidados continuados integrados (UCCI).

Pedro Araújo e Sá revela, ainda, que “este investimento do fundo CoRe Consolida é o primeiro de uma série que a CoRe Capital tem alinhados para este fundo até ao final do ano”. 

CoRe Capital vende empresas que recuperou e relançou

Através dos seus fundos de capital de risco, a empresa tem investido sobretudo na indústria transformadora, tendo vendido recentemente, em outubro, duas das suas participadas industriais, depois de as ter recuperado de situações de quase falência. 

  • A Electrofer, unidade de metalomecânica da Marinha Grande cujo processo de recuperação se iniciou em 2019, foi vendida à Metalogalva, empresa do VigentGroup com um volume de negócios consolidado de 400 milhões de euros e presença em 15 países;
  • A Jayme da Costa, do setor elétrico e de engenharia, foi investida pela Core Capital em 2018 com uma faturação de cerca de cinco milhões de euros: neste mês de outubro, depois do processo de recuperação operado pela CoRe, foi vendida à Visabeira com faturações de cerca de 50 milhões de euros.

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