"Grupo tem tido sucesso por saber adaptar-se e posicionar-se ao longo das várias fases do mercado", diz Francisco Sottomayor.
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Norfin investe em Portugal
Francisco Sottomayor, CEO da Norfin Créditos: Norfin

A Norfin, sociedade gestora de investimentos imobiliários de referência em Portugal, está de pedra e cal no país, celebrando 25 anos na gestão de ativos e investimentos imobiliários. O objetivo é continuar a crescer e a diversificar o negócio, refere a empresa em comunicado. Segundo Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin, “há muito conhecimento dentro de casa” em todos os segmentos do mercado – habitação, hospitality, escritórios e logística –, tendo a Norfin atraído “múltiplos investidores nacionais e internacionais para investir” em Portugal. 

No último quarto de século, a Norfin geriu 34 fundos de um total de 61 veículos de gestão, correspondentes a cerca de cinco mil milhões de euros em ativos, adianta a empresa. 

“(…) O grupo tem tido sucesso por saber adaptar-se e posicionar-se, ao longo dos diferentes ciclos económicos e fases do mercado imobiliário, indo ao encontro das necessidades do mercado e, nomeadamente, dos investidores, nacionais e internacionais, que procuram Portugal para investir”, comenta Francisco Sottomayor.

“Todos os fundos que gerimos são importantes para nós, embora haja alguns que publicamente sejam mais reconhecidos. É o caso do Office Park Expo, que deu origem ao Campus da Justiça em Lisboa, que veio revolucionar os edifícios de escritórios ou o Palácio da Junqueira, integrado num fundo que, em 2005, foi pioneiro na reabilitação urbana. Atualmente, temos projetos que, pelas suas características, vão impactar muito positivamente as áreas onde estão localizadas. Refiro-me ao Campo Novo, no topo do Campo Grande, que alia residencial, escritórios e retalho, ou o Monview em Miraflores e o inolvidável edifício de escritórios do futuro Oriente Green Campus, junto ao Parque das Nações. A isto juntam-se, por exemplo, os diferentes projetos que gerimos no Algarve, de Vilamoura a Palmares, entre outros”, acrescenta.

Segundo o responsável, a visão da Norfin está bem delineada: “É continuar a ultrapassar os limites do que é possível em desenvolvimento urbano e gestão de ativos, criando espaços que não só sejam funcionais e apelativos, mas também sustentáveis e que sirvam e promovam as comunidades a que se destinam”.

Entretanto, em declarações ao Jornal Económico, Francisco Sottomayor mostra-se preocupado com o facto de Portugal ter perdido “uma parte relevante da sua capacidade produtiva”, tendo as “grandes construtoras nacionais” sido forçadas a “encontrar negócio lá fora”. Uma ideia, de resto, já defendida em entrevista ao idealista/news.

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