
É mais um indicador que mostra que o segmento de retalho em Portugal continua na mira dos investidores nacionais e estrangeiros. Segundo a JLL, no primeiro trimestre do ano, o volume de investimento em ativos de retalho ascendeu a 356 milhões de euros, representando 57% do total investido neste período: 625 milhões de euros transacionados. “Prevemos que esta dinâmica positiva se mantenha ao longo do ano”, antecipa Augusto Lobo, Head of Capital Markets da JLL Portugal.
Em comunicado, a consultora adianta que o bom desempenho do segmento de retalho reflete um crescimento expressivo da atividade no setor, com negócios que incluíram a transação de um centro comercial ‘prime’ que representou cerca de metade do volume total do trimestre, um portefólio de supermercados no centro e norte do país, um retail park secundário e ativos de comércio de rua em localizações estratégicas.
Segundo Augusto Lobo, “o retalho voltou a afirmar-se como um setor estratégico para os investidores, sustentado por um forte desempenho operacional e pela resiliência do consumo”. “A apetência por ativos bem localizados e com perfis defensivos, como centros comerciais de referência e supermercados, continua elevada, e prevemos que esta dinâmica positiva se mantenha ao longo do ano”, acrescenta.
O responsável considera, de resto, que Portugal está “perante um novo mapa de retalho urbano, onde a experiência, a autenticidade e a proximidade ganham terreno ao formato tradicional”. “Estas novas high streets representam um potencial significativo de valorização para operadores e investidores”, remata Augusto Lobo.
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