
A Impresa não chegou a acordo com a BPI Gestão de Ativos quanto às condições da venda do edifício-sede em Paço de Arcos, mas continua empenhada em encontrar alternativas, afirmou o grupo, no dia 24 de julho de 2025.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a dona da SIC refere que, "no âmbito do processo descrito no comunicado emitido a 20 de junho de 2025, relativo ao processo de possível venda do prédio que serve de sede social" do grupo, a Impresa "informa que, não tendo as partes chegado a acordo final quanto às condições da transação, a mesma não se irá concretizar".
Apesar de não ter chegado a acordo final com a BPI Gestão de Ativos, o grupo mantém a intenção de venda e subsequente arrendamento das suas instalações.
No comunicado de resultados, o grupo refere que "no que toca à contínua adequação da estrutura de financiamento da Impresa aos objetivos e desafios a que se propõe, os ajustes aos ciclos de tesouraria e o aperfeiçoamento da estrutura de financiamento, de médio e longo prazo, continuarão a assumir particular destaque na agenda" da empresa.
Nesse sentido, "a Impresa continua empenhada em avaliar alternativas para o seu nível de endividamento, incluindo a operação de venda e arrendamento das suas instalações em Paço de Arcos".
O prejuízo da Impresa subiu para 5,1 milhões de euros nos primeiros seis meses, mas se ajustado de custos de reestruturação ficou em 3,9 milhões de euros, divulgou na quarta-feira, dia 24 de julho de 2025, a dona da SIC.
No final de junho de 2025, a dívida remunerada líquida cifrou-se em 148,2 milhões de euros, traduzindo um aumento de 3,8% face ao final de junho de 2024.
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