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Fica a saber o que vai ser mais caro (e mais barato) comprar em 2015

2015 está à porta, por isso importa saber que produtos e serviços vão aumentar ou diminuir de preço a partir de janeiro. Ao contrário do que sucedeu em anos anteriores, não estão previstos muitos aumentos, sendo que, em alguns casos, os preços até podem baixar.  

Em causa estão, segundo o Dinheiro Vivo, o facto de ainda haver uma baixa tendência para o consumo em Portugal, dos preços do petróleo nos mercados internacionais estarem a descer – estão em mínimos dos últimos cinco anos – e da taxa de inflação ser muito baixa. Esta serve, muitas vezes, de referência para a fixação das subidas anuais de preços, como é o caso dos transportes, portagens e arrendamento de casa.

De acordo com a publicação, os preços dos transportes públicos não devem subir. O mesmo acontece com as portagens. No caso da eletricidade, a conta da luz no mercado regulado vai subir em média 3,3% a partir de 1 de janeiro, ou seja, numa fatura média mensal de 35 euros, os cerca de 2,5 milhões de clientes da EDP Serviço Universal, que ainda não mudaram para o mercado liberalizado, vão pagar mais 1,14 euros.

Relativamente ao preço do gás a decisão só ficará conhecida no fim do mês, mas o último aumento anual, de 2,4% - mais 32 cêntimos, numa fatura de 14 euros -, foi a 1 de julho e desde aí não houve mais mexidas. 

Já no caso da água as eventuais alterações das tarifas dependem das autarquias, escreve a publicação, salientando que a fatura mensal pode ficar até 68 cêntimos mais cara nas habitações da região de Lisboa.  

Por outro lado, as rendas de casa não vão sofrer alteração e as taxas moderadoras na saúde vão descer para valores de 2013. Também os preços dos combustíveis, que já têm estado a cair, não devem aumentar. 

Já o Imposto sobre o Tabaco vai estender-se também ao rapé, tabaco de mascar, tabaco aquecido, charutos, cigarrilhas e cigarros eletrónicos. O tabaco de enrolar vai aumentar 14%, para o equivalente a 20 cigarros (13,5 cêntimos por grama).

O preço dos sacos de plástico, por seu turno, vai também aumentar. E quem fizer compras nos supermercados ou leva sacos reutilizáveis de casa ou passa a pagar 10 cêntimos por cada saco de plástico fornecido pelo estabelecimento para poder transportar as compras. É um dos efeitos da reforma da fiscalidade verde.

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