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quem faltar injustificadamente num dia de ‘ponte' - ou seja, entre um fim-de-semana e um feriado - arrisca-se a perder quatro dias de salário, indica a versão final do acordo tripartido que será hoje assinado entre governo, patrões e ugt. segundo o secretário-geral da ugt também quem faltar meio dia, perderá a retribuição devida pelo dia anterior ou posterior, cita o diário económico

estas medidas constam do compromisso para a competitividade, crescimento e emprego, mas a versão final do documento é mais penalizadora do que a solução prevista inicialmente, que apontava apenas para a perda de dois dias de salário, caso o trabalhador faltasse um dia (ou meio dia) num dia colado ao feriado ou a período de descanso

de acordo com o jornal de notícias, o mesmo acordo estabelece ainda a eliminação do descanso compensatório, ou seja, trabalhar num sábado passa a dar só direito a um acréscimo de salário (mais pequeno), e a folga deixa de existir

"a ideia é eliminar a sobreposição que até agora existia entre as folgas e o pagamento de horas extra. obriga as empresas a pagar só as horas do trabalho suplementar, deixando de haver direito a descanso compensatório", explicou joão vieira lopes, presidente da confederação do comércio e serviços de portugal 

em declarações ao diário de notícias o mesmo responsável acrescenta ainda que esta medida se vai traduzir para muitos trabalhadores em algumas semanas de seis dias, o que só pode acontecer até 25 vezes por ano

relativamente à diminuição de férias de 25 para 22 dias, esta medida não abrange os contratos assinados até 2003, que já previa os três dias extra por causa da assiduidade

em entrevista à tvi o ministro da economia, álvaro santos pereira, garantiu que “daqui a um ou dois meses todas as reformas que são preciso fazer para que este país saia da situação actual estarão feitas

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