
as despesas do estado com o pagamento dos salários dos funcionários públicos estão a cair mais que o previsto e as receitas fiscais na primeira metade do ano estão a recuar menos devido à recessão, colocando em causa o objectivo de 4,5% do défice para este ano. apesar do desagravamento do quadro da execução orçamental, o executivo mantém as incertezas relativamente ao cumprimento do défice
segundo o diário económico (de), que cita uma fonte do ministério das finanças, “não há uma alteração dos riscos” em junho face ao que foi identificado em maio, não havendo também “um agravamento”. a mesma fonte acrescenta que maio era um mês "muito importante" para a análise enquanto junho não foi um particularmente decisivo. já julho e agosto voltam a ser preponderantes, visto que o governo pode “alterar a avaliação dos riscos”. em causa está o facto de ocorrer o primeiro pagamento por conta de irc e, em agosto, acontecer o terceiro pagamento trimestral de iva, o segundo com as novas tabelas deste imposto
os dados divulgados segunda-feira pela direcção-geral do orçamento (dgo) concluem que as despesas com pessoal na administração central e segurança social caíram 16,8% no primeiro semestre face ao mesmo período do ano passado. no estado, a factura com os trabalhadores recuou 16,9%, devido à suspensão do pagamento dos subsídios de férias
uma redução que permitiu que a despesa efectiva tivesse caído 2,2%, o que compara com um crescimento de 2% até maio. segundo o de, até junho, os gastos correntes do estado, descontando os encargos com juros, caíram 3,5%, ao passo que nos primeiros cinco meses do ano a despesa corrente primária tinha recuado 2,8%. para a totalidade de 2012, o executivo prevê uma quebra de 3,1% na despesa corrente primária
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