o sector da construção é um dos mais afectados pela crise, um cenário que se deve manter nos próximos tempos. segundo a federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), “a entrada em 2013 não abrandou o ritmo de destruição da capacidade produtiva do sector”. “após 11 anos de quebras sucessivas de produção, os primeiros indicadores económicos do ano revelam que a produção continua em forte queda e o emprego assegurado pelas empresas em redução acelerada”, lê-se na análise de conjuntura da fepicop de fevereiro de 2013
de acordo com o documento, em janeiro, havia 110.522 desempregados “oriundos do sector da construção”, mais 20.090 pessoas que há um ano, o que “representa 16,3% do número total de desempregados inscritos” no primeiro mês do ano
relativamente à carteira de encomendas, verificou-se em janeiro uma queda de 42,6%, com o “nível de actividade” a diminuir 32,7% e o indicador de confiança a cair 25,7% “em termos homólogos trimestrais”
também em queda estão os licenciamentos: em dezembro do ano passado, “foram licenciados apenas 627 fogos em construção nova, o que traduz uma quebra de 53,6% face ao mesmo mês de 2011”, revela a fepicop, salientando que no segmento das obras públicas foram abertos, em janeiro, “154 concursos de empreitadas de obras, totalizando um valor global de 141,3 milhões de euros”
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