Quebra no emprego foi menor no segundo confinamento, que penalizou, no entanto, mais o emprego permanente.
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A pandemia da Covid-19 chegou a Portugal há já mais de um ano, em março de 2020, e deixou – e continua a deixar – marcas no mercado laboral. Uma das conclusões a retirar da crise pandémica é que o segundo confinamento, no início deste ano, penalizou mais o emprego permanente, isto apesar da quebra no emprego ter sido menor que a verificada na primavera de 2020, no primeiro confinamento.

Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados/números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira (12 de maio de 2021), o impacto do novo confinamento do início deste ano foi menos severo para o emprego que o da primavera de há um ano, no entanto, se o ‘lockdown’ de 2020 afetou sobretudo trabalhadores precários que não viram contratos renovados, desta vez foram os trabalhadores com contratos permanentes os mais penalizados.

No primeiro trimestre deste ano ter-se-ão perdido, em termos líquidos, 49 mil postos de trabalho, menos 1% no nível de emprego que se registava nos últimos três meses de 2020. A publicação, escreve baseando-se nos dados do INE, que a descida no nível do emprego no início de 2021 não anulou a maior parte da recuperação no mercado de trabalho obtida na segunda metade do último ano, com mais 80 mil postos de trabalho ocupados do que no segundo trimestre de 2020. O emprego ficou, ainda assim, 1,3% abaixo daquele que se registava no primeiro trimestre do ano passado, com menos 62,6 mil pessoas a trabalhar.

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