O segmento residencial do mercado imobiliário em Portugal prepara-se para entrar numa nova etapa já no próximo ano, assente sobretudo em três grandes eixos: inteligência artificial (IA), sustentabilidade e profissionalização.
Num momento de estabilização da procura e reforço das exigências de consumidores e profissionais, a Coldwell Banker identifica as principais tendências que marcarão o setor da mediação imobiliária em 2026.
Mercado maduro e com exigência crescente
Segundo o Portuguese Housing Market Survey, o mercado imobiliário em Portugal atingiu uma maturidade consolidada, com a estabilização da procura e com a oferta a manter-se limitada, mantendo a trajetória ascendente nos preços, especialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Já o Algarve revela sinais de desaceleração depois de um grande ciclo de valorização imobiliária.
Os clientes estão cada vez mais a valorizar dados rigorosos e um acompanhamento profissional e qualificado para o momento da toma de decisões.
Consolidação da IA nos processos de mediação
A inteligência artificial (IA) está já a ser introduzida nos processos de mediação, devendo mesmo consolidar-se durante 2026. Neste sentido, a Coldwell Banker tem acompanhado e liderado as melhores práticas do mercado, com a integração de assistentes de IA disponíveis 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Estes assistentes IA operam com base em algoritmos de machine learning e são preparados para interagir com clientes compradores, proprietários e candidatos a consultores, no mercado português e em mercados internacionais, oferecendo um atendimento personalizado, rápido e eficiente. Além disso, estão também a ser adotadas soluções de automação para tarefas administrativas e de preenchimento de documentação.
Descentralização geográfica e eficiência energética
Vai verificar-se uma descentralização do interesse imobiliário no país, com Braga, Setúbal, Évora e Leiria a afirmar-se como novas centralidades. Esta descentralização justifica-se pelo teletrabalho e por uma maior valorização do conforto, qualidade de vida e sustentabilidade.
A eficiência energética estará também em destaque. Segundo os dados da Coldwell Banker, há um expressivo aumento da procura por imóveis com certificação energética A ou superior.
Investidores internacionais mantém a aposta em Portugal
Em 2026 vai continuar a verificar-se um grande investimento estrangeiro. De acordo com a Confidencial Imobiliário, os norte-americanos foram os maiores compradores internacionais de imóveis em Lisboa durante o primeiro semestre de 2025, investindo mais de 130 milhões de euros. Em seguida surgem os brasileiros, os franceses, os britânicos e os chineses.
As métricas digitais da Coldwell Banker confirmam esta tendência, com os Estados Unidos a surgiram como o país com mais acessos ao site nacional da rede e com maior interesse nos imóveis listados em Portugal. A presença consolidada da marca nos 50 estados do país reforça esta ligação direta ao investidor americano.
A segurança, o clima e a qualidade de vida em Portugal são fatores que continuam a atrair o mercado britânico, que se mantém com um perfil comprador estável e informado.
Novas medidas regulatórias com maior transparência
No próximo ano entrarão em vigor novas medidas regulatórias no mercado imobiliário, tendo em vista o reforço da qualificação dos profissionais, além de garantir uma maior transparência nos processos de mediação e proteção do consumidor final. Deverá haver ainda um reforço do combate à mediação ilegal, que tem ameaçado a credibilidade do setor.
Destaque para a recente criação da Associação Portuguesa de MLS (Multiple Listing Service), que pretende promover a partilha estruturada de informação entre mediadores, tornando o processo de compra e venda de imóveis mais eficiente e mais transparente.
O novo consultor imobiliário: um profissional híbrido
Em 2026 espera-se que o consultor imobiliário se “converta” num profissional híbrido: processos digitais, relações humanas. E a Coldwell Banker surge como exemplo, com os seus consultores a trabalharem com dados em tempo real, beneficiando do acesso a ferramentas como o Casafari, sistemas de CRM inteligentes e relatórios automatizados.
No entanto, os fatores humanos vão continuar a ser essenciais, com a ética, a proximidade e a excelência no serviço a destacarem-se como diferenciadores das marcas com maior reputação no mercado nacional, reforçando confiança do cliente e assegurando a continuidade do negócio a longo prazo.
Em comunicado, Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal, revela que estas tendências “são o reflexo de uma evolução contínua, que tem consolidado um mercado cada vez mais exigente, dinâmico, ágil e profissionalizado”.
“Na Coldwell Banker, temos acompanhado este movimento com um investimento consistente em tecnologia, formação e transparência, não só para capacitar os nossos consultores com ferramentas de vanguarda alinhadas com as melhores práticas internacionais, mas também para alimentar relações de confiança com os nossos clientes, pilares de um serviço verdadeiramente diferenciador. No próximo ano, devemos continuar a preparar-nos para um mercado onde o fator humano continua a ser determinante, mas cada vez mais apoiado por dados, ferramentas inteligentes e um compromisso claro com a ética”, conclui o responsável.
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