Trata-se de 2 imóveis que vão ganhar nova vida, um situado na rua de Arroios e outro na rua Sousa Martins.
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Edifícios em Lisboa ganham nova vida
Antigo Palácio Conde da Guarda, localizado no nº 263 da Rua de Arroios Google Maps

O ano arrancou de forma dinâmica para o mercado imobiliário português e vem confirmar o apetite dos investidores para a aquisição de ativos para desenvolvimento. Exemplo disso são os dois edifícios vendidos no centro de Lisboa, que estão prontos para ganhar uma nova vida. Um situa-se na rua de Arroios e o outro na rua Sousa Martins. Foram alienados em duas operações distintas e por valores não revelados.

“Estas duas operações vêm confirmar as previsões de um arranque de ano de 2022 bastante dinâmico no que diz respeito à aquisição de terrenos e ativos de desenvolvimento”, começa por dizer Gonçalo Ponces, Head of Development da JLL, num comunicado enviado às redações pela consultora que atuou em ambos os negócios em representação do vendedor.

Um dos edifícios está localizado no nº 263 da Rua de Arroios, no centro da capital. Trata-se do antigo Palácio Conde da Guarda, que soma atualmente 2.414 metros quadrados (m2) de área construída. E poderá ser ainda maior. De acordo com um Pedido de Informação Prévia (PIP) já em apreciação na Câmara Municipal de Lisboa, a área deste imóvel poderá vir a crescer até aos 3.332 m2. Já o novo proprietário do imóvel não foi revelado na mesma publicação.

E o outro diz respeito ao edifício Sousa Martins 6 que foi adquirido pela Coporgest. A ideia passa por ali desenvolver um novo projeto residencial de luxo que dará origem a 13 apartamentos T1 e T2, sendo que a área bruta de construção total será de 1.394 m2.

Casas novas em Lisboa
edifício Sousa Martins 6 JLL

Investir em ativos para promoção: um mercado “promissor” em Portugal

“Nos últimos meses tem sido notório um crescimento do apetite dos investidores por este tipo de ativos, com a atividade a aproximar-se cada vez mais dos níveis pré-Covid”, sublinha Gonçalo Ponces, referindo ainda que, no entanto, a primeira metade 2021 foi ainda “muito condicionada” pela pandemia.

Esta “nova onda” de investimento em ativos para promoção é, segundo o mesmo responsável, ”encabeçada tanto por players nacionais como internacionais, agregando projetos em vários segmentos e com várias escalas” e é também “sustentada por uma elevada procura por parte dos utilizadores finais”. “E, considerando que há uma escassez estrutural de oferta, transversal a vários setores do imobiliário português, estamos confiantes que este será um dos mercados mais promissores em Portugal em 2022”, conclui.

Venda de imóveis para promoção em Lisboa
Foto de Karolina Grabowska en Pexels
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