
A fileira da construção e do imobiliário vive, hoje, um clima de incerteza agravado pela guerra da Ucrânia. Mas a sua representatividade em Portugal permanece estável. Na passada quinta-feira, dia 28 de abril de 2022, Manuel Reis Campos foi reeleito presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) para o triénio de 2022 e 2024.
A manutenção na liderança de Reis Campos na entidade que integra as associações empresariais que representam toda a fileira da construção e do imobiliário foi decidida nas eleições dos Órgãos Sociais da CPCI para o triénio de 2022 a 2024, realizadas na passada quinta-feira, dia 28 de abril, referem em comunicado enviado às redações.
“A representatividade da fileira está refletida na CPCI, que tem exercido uma participação ativa no que respeita o associativismo nacional, destacando-se a este nível, a sua integração, em 2021, no CNCP – Conselho Nacional das Confederações Patronais”, disse Manuel Reis Campos, que liderou a única lista em votação em representação da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Na ocasião também foram reeleitos:
- Gonçalo Salazar Leite, em representação da Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC), para presidente da mesa da Assembleia Geral;
- Henrique Eiró Carvalho, em representação da Associação Nacional da Indústria Extrativa e Transformadora (ANIET), que assume o cargo de presidente do Conselho Fiscal.

Construção vive clima de instabilidade
As eleições dos Órgão Sociais da CPCI ocorreram num momento de incerteza, que tem vindo a ser muito sentido pelo setor da construção e pelo mercado imobiliário. A falta de mão de obra especializada em Portugal é gritante e os preços dos materiais de construção estão a crescer de forma ainda mais acelerada com o despoletar da guerra na Ucrânia.
Neste contexto, a CPCI sublinha no documento que “a conjuntura economicamente instável que estamos a viver atualmente requer uma atuação dinâmica e ativa por parte desta estrutura associativa, com a qual todos os membros eleitos encontram-se manifestamente comprometidos na defesa e promoção de uma visão estratégica global para a construção e para o imobiliário, com adoção de medidas prioritárias, essenciais para assegurar a sustentabilidade da economia portuguesa e colocar o nosso país, de novo, na rota do crescimento”.
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