Trata-se do"melhor resultado líquido dos últimos sete anos num primeiro semestre", segundo a construtora.
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Mota-Engil
Foto de Heye Jensen no Unsplash

Entre janeiro e junho, o grupo Mota-Engil mais do que duplicou o seu lucro em termos homólogos, alcançando um resultado líquido de 30 milhões de euros (+154%). Trata-se do "melhor resultado líquido dos últimos sete anos num primeiro semestre", segundo a constutora.

Nos primeiros seis meses do ano, o volume de negócios da Mota-Engil ascendeu 89% para 2.558 milhões de euros, “muito próximo do valor total do ano de 2021” (2.592 milhões de euros). Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em 352 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 70%.

No período em análise, a empresa investiu 187 milhões de euros, com 68% deste montante destinado a contratos de médio e longo prazos.

A par do desempenho operacional e financeiro, o grupo conseguiu no primeiro semestre manter a sua "carteira de encomendas nos níveis recorde de 12,6 mil milhões de euros" atingidos em dezembro, a que se somam os cerca de 2 mil milhões de euros de novos contratos assinados depois de junho.

O grupo anunciou também uma uma revisão em alta sobre a estimativa de crescimento no total do ano de 2023, que inicialmente previa +20% no volume de negócios. A nova previsão é atingir os 5 mil milhões de euros no final do presente ano.

Construtora espera atingir volume de negócios de 6.000 milhões em 2026

Destaca-se, na primeira metade do ano, o negócio de engenharia e construção (E&C), que mais do que duplicou (104%).

Por região, na divisão africana o grupo cresceu 50% para 676 milhões de euros, enquanto na América Latina triplicou (208%) o seu volume de negócios para 1.326 milhões de euros. Na Europa, por seu turno, a faturação avançou 16% para 291 milhões de euros, sendo que o mercado português foi responsável por 70% da atividade.

Já no que diz respeito ao negócio do Ambiente, a empresa destacou uma subida de 16% no volume de negócios para 254 milhões de euros.

O grupo Mota-Engil, que tem um novo CEOtambém anunciou uma revisão das metas do seu plano estratégico, prevendo atingir, em 2026, um volume de negócios de 6.000 milhões de euros, um EBITDA de 955 milhões de euros e 180 milhões de euros de lucro.

"A par do reforço da ambição de crescimento e rentabilidade, alinhada com o reforço do Balanço num percurso gradual a executar até 2026, o grupo reforçou igualmente os seus compromissos com uma gestão eticamente responsável e comprometida com as melhores práticas de sustentabilidade e ESG, na linha do investimento significativo que vem realizando nos últimos anos", lê-se ainda. 

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