A Câmara Municipal de Oeiras relançou esta semana a consulta pública relativa ao pedido de licenciamento da operação de loteamento da “Unidade de Execução 1” do Plano de Pormenor da Margem Direita do Rio Jamor (PPMDRJ), que contempla a construção do megaprojeto imobiliário Porto Cruz. Trata-se de um projeto (polémico) que foi comprado pelo grupo Azinor – detém os hotéis Sana – ao grupo SIL.
“Na sequência do trânsito em julgado da Providência Cautelar que ocorreu no dia 24 de julho de 2024, foi decidido retomar a consulta pública, pelo período de 16 dias úteis, a contar do dia 24 de fevereiro de 2025 (tempo que faltaria para findar aquando da sua suspensão), do pedido de licenciamento da operação de loteamento (…) que abrange a ‘Unidade de Execução 1’ do PPMDRJ, na Cruz Quebrada, da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo”, lê-se no site da autarquia.
O município adianta, ainda, que a consulta pública estava a decorrer desde 15 de janeiro de 2021, tendo sido, entretanto, interrompida. É agora retomada, terminado dia a 17 de março de 2025.
O megaprojeto imobiliário Porto Cruz irá nascer na Cruz Quebrada, em terrenos onde estavam as antigas fábricas da Lusalite e da Gist Bricades, e contempla a construção de edifícios residenciais (325 fogos em condomínio privado), de um hotel, de escritórios e de comércio.
De acordo com o Público, são ao todo cinco prédios, tendo o mais alto 19 pisos e os outros quatro 12, 14, 15 e 17 andares, incluindo dois pisos subterrâneos, para estacionamento, em toda a área do plano.
“Localizado onde o Rio Tejo encontra o Oceano Atlântico, Porto Cruz é um projeto ímpar na zona Ribeirinha que liga Lisboa a Oeiras e que vem transformar a fronteira entre a Terra e o Mar. Os três edifícios residenciais em condomínio privado, o hotel, os escritórios e a zona comercial são abraçados por 70.000 metros quadrados (m2) de espaços públicos de lazer incluindo 20.000 m2 de zonas verdes de utilidade pública”, lê-se no site do Grupo SIL.
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