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Mota-Engil reforça encomendas e entra em novos mercados – no Panamá ganha obra de 159 milhões
Verstappen Photography/Unsplash

A Mota-Engil anunciou esta quinta-feira (8 de agosto de 2019) a entrada em novos mercados, como o Panamá – onde ganhou uma obra de 159 milhões de euros –, e a celebração de contratos em diversos países, designadamente um que classifica como “um dos maiores de sempre no setor do Ambiente”.

Com estes novos contratos, a construtora portuguesa reforçou a sua carteira de encomendas, que se “mantém a níveis historicamente elevados desde 2018, superando os 5,2 mil milhões de euros”, revelou, em comunicado.

“Para a renovação da carteira de encomendas, suportada numa estratégia de internacionalização e diversificação de mercados, merece destaque o contrato no Panamá no valor estimado de 178 milhões de dólares (159 milhões de euros), obtido através de concurso público internacional, tendo sido atribuído ao consórcio constituído pela Mota-Engil (49%) e OHL (51%) para a extensão de 2,2 quilómetros da Linha 1 do metro da cidade do Panamá, a executar em 33 meses”, lê-se no documento, a que a Lusa teve acesso.

O contrato em causa inclui ainda a construção de uma estação terminal com capacidade para mais de 10 mil passageiros em horas de ponta, um ponto de ligação de autocarros com capacidade para mais de 8 mil passageiros e um parque de estacionamento para cerca de 800 veículos.

Negócios "da China"

Ainda na América Latina, o grupo Mota-Engil celebrou novos contratos no Peru, no valor de 45 milhões de dólares (40 milhões de euros), reforçando a sua posição, nomeadamente no setor mineiro, e no Brasil, onde conseguiu contratos no total de 40 milhões de euros, parte dos quais para a Petrobras, dando continuidade à relação comercial iniciada em 2018, neste caso em parceria com a Vinci Energies.

A Mota-Engil destaca ainda a celebração de um contrato para os próximos cinco anos, em consórcio com duas empresas locais, no valor de 144 milhões de euros, para a prestação de serviços de limpeza urbana no município de São Paulo, o que se traduz num “marco na história do grupo no setor do Ambiente”.

A empresa portuguesa celebrou ainda outros contratos de menor dimensão, igualmente adjudicados durante o corrente ano, e que totalizam cerca de 36 milhões de euros para igual período de execução (até 60 meses).

Paralelamente, o grupo continua a dar seguimento ao seu projeto turístico no México, como é o caso do desenvolvimento do Hotel Fairmont e do Ritz Carlton Reserve. “No caso do Hotel Fairmont, o promotor do projeto procedeu à alienação de 50% do Projeto Fairmont ao Fundo de Pensões de Jalisco pelo valor de 21 milhões de dólares, garantindo à Mota-Engil México um contrato em regime de EPC no valor de 185 milhões de dólares para a construção do Hotel com uma área total de 67.000 m2”, explica a empresa.

Relativamente ao Ritz Carlton Reserve, a Mota-Engil Turismo garantiu o desenvolvimento de um resort que terá 100 quartos e 60 vilas.

Em África, o foco está “concentrado na produção e no arranque dos mercados recentemente abertos como a Costa do Marfim e Camarões”, tendo iniciado operação no Quénia, através da angariação das obras do Annuity, no valor de cerca de 70 milhões de euros, as quais terão início entre o último trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, estando o financiamento garantido, acrescenta o grupo. 

A empresa destaca ainda o “reforço da atividade” para a empresa brasileira Vale, “a segunda maior companhia mineira do mundo e maior da América Latina”, através da adjudicação de três novos contratos, dois na Nova Caledónia e um no Brasil, no valor de cerca de 80 milhões de euros.

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