Nos primeiros seis meses do ano, o investimento total em imobiliário comercial em Portugal ascendeu a 115 milhões de euros, um valor ligeiramente inferior ao registado no mesmo período do ano passado. Em termos europeus, e segundo um estudo da consultora CBRE, foram investidos em imobiliário comercial 84 mil milhões de euros, face aos 67 mil milhões homólogos. França e Alemanha lideram este crescimento.
Registaram-se, entre janeiro e junho deste ano, 13 negócios em Portugal, tantos como nos primeiros seis meses de 2013. De referir, no entanto, que em 2013 o investimento foi alavancado por um único negócio, a alienação de 50% do CascaiShopping à Sonae Sierra, que representou 70% do total investido nesse período.
Segundo o estudo, dos 13 negócios realizados em Portugal, 60% são relativos a investimentos realizados por estrangeiros. A grande maioria do volume total de investimento (84% dos 115 milhões de euros) provém também do estrangeiro, sobretudo dos EUA, da China e do Brasil.
França e Alemanha, os motores do crescimento
Em termos europeus, sublinhe-se a “prestação” de França e Alemanha, países em que o investimento imobiliário aumentou 11,1 mil milhões e 17 mil milhões de euros no primeiro semestre, respetivamente.
Outro indicador de mudança é comprovado com o facto de terem sido concluídas nos primeiros seis meses deste ano quatro transações distintas por mais de mil milhões de euros, o que acontece pela primeira vez desde 2007, segundo a CBRE. Duas destas transações ocorreram em França, uma na Alemanha e uma correspondente a um portfólio distribuídos por vários países.
Para Chris Ludeman, Global President do Departamento de Capital Markets da CBRE, “as variações dos preços nos mercados nacionais e a melhoria das perspetivas da economia europeia levaram os investidores dos EUA a interessarem-se na Europa de forma mais ambiciosa do que nos últimos anos”. “Este investimento é dominado por gestoras de fundos, mais do que pela compra direta de investidores, portanto em certa medida estas representam um canal de capital global mais do que apenas capital dos EUA. Contudo, o aumento ao longo dos últimos trimestres tem sido notável”, frisou.
Atividade de investimento em imobiliário comercial por pais
Vistos Gold: imobiliário recebe mais de 90% do investimento estrangeiro em Portugal
O setor imobiliário está a ser o destino da quase totalidade de investimento estrangeiro que está a ser feito em Portugal nos últimos meses, através dos vistos gold. Só em julho, foi registado um investimento global de 817 milhões de euros, dos quais 749 milhões (93%) foram canalizados para a compra de imóveis. Lisboa e Algarve (na foto) recebem a maior fatia.
Investimento imobiliário mais dinâmico no primeiro trimestre
Os volumes globais de investimento imobiliário atingiram os 130 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2014, mais 23% que no período homólogo. Segundo a consultora Jones Lang LaSalle (JLL), o continente americano foi o que mais cresceu, com uma subida de 63%, enquanto a Europa ganhou 14%. Já a região Ásia-Pacífico caiu 17%.
Escritórios em Lisboa: mercado recupera e volta a níveis pré-pandemia
Há boas notícias no segmento de escritórios em Lisboa, tendo o primeiro trimestre ficado marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços, que ascendeu a 76.131 metros quadrados (m2). “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024”, indica em comunicado Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx Real Estate Consultants.
Espanhola Monday aterra em Lisboa para abrir coworking de 4.500 m2
A Monday, nascida em Barcelona, propriedade do grupo Urbania, vai abrir o seu maior espaço de coworking no centro de Lisboa, com 4.500 metros quadrados (m2) e capacidade para 600 utilizadores. A rede de espaços de escritórios flexíveis considera Portugal um país prioritário para a consolidação da marca fora de Espanha.
Mudança de ministérios para CGD sem condições para avançar, diz novo Governo
No final de março e antes de tomar posse, o novo Governo liderado por Luís Montenegro viabilizou a mudança de ministérios para a sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa. Mas agora o recém-empossado ministro da Presidência, António Leitão Amaro, veio dizer que a mudança do Governo para o edifício da CGD “não estava preparada” pelo anterior Executivo socialista, pelo que não há, para já, condições para avançar.
Amancio Ortega compra imóvel de escritórios no Luxemburgo por 165 milhões
A Pontegadea, a empresa de investimentos imobiliários detida pelo empresário espanhol Amancio Ortega, fundador e maior acionista da Inditex (dona da Zara, entre outras marcas), “engordou” o seu portefólio, tendo comprado um edifício de escritórios no Luxemburgo por 165 milhões de euros. O imóvel, denominado Royal Park, é a sede da empresa CVC na capital do país e tem 10.000 metros quadrados (m2). Além do fundo CVC, também estão sediados no edifício o FIS Private Bank (agora deno
AD viabiliza mudança do Governo para a sede da CGD
A instalação do Governo no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, tem o aval do novo Executivo. A AD (coligação pré-eleitoral que integrou também o CDS-PP e o PPM), recorde-se, venceu as eleições legislativas, em mandatos e em votos, e Luís Montenegro apresenta o Governo esta quinta-feira (dia 28), tomando posse como primeiro-ministro dia 2 de abril. Trata-se de uma decisão anunciada pelo anterior Governo e que reúne consenso político entre socialistas e social
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