
O Oriente Green Campus (OGC), edifício de escritórios que está a ser construído em Moscavide, perto do Parque das Nações, em Lisboa, conquistou o prémio Green Asset Initiative of the Year ibérico, atribuído no âmbito dos Iberian Property Awards. Trata-se de um edifício com uma área interior total de 41.100 metros quadrados (m2) e zonas exteriores de 18.700 m2 que vai abrir portas no segundo semestre de 2024.
“O prémio Green Asset Initiative of the Year reconhece iniciativas relacionadas com ativos existentes em contexto de requalificação, de transações, novo desenvolvimento, ou outras ações relacionadas com ativos sob gestão – o requisito comum é que tal iniciativa demonstre um desempenho energético excecional ou melhorias em aspetos como consumo de energia, resíduos, água, mobilidade, etc.”, refere em comunicado a Norfin SGOIC, responsável pela gestão do empreendimento.

O OGC, recorde-se, pertence ao fundo Multiusos Oriente – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, detido pelos participantes Orion V European 19 S.À.R.L e Orion V European 20 S.À.R.L que representam o investidor Orion Capital Managers.
Trata-se de um edifício que detém certificações LEED e WELL Platinum, que refletem os mais altos padrões de eficiência energética e bem-estar dos utilizadores, sendo altamente sustentável. Terá, entre outras ‘amenities’, um “’food court’ de uso exclusivo pelos utilizadores, ginásio, auditório, extensas zonas verdes e um estacionamento, incluindo uma área considerável para estacionamento de bicicletas, bem como um sistema de ventilação natural que permitirá uma maior renovação do ar no interior e uma redução do consumo energético”, salienta a Norfin.

Citado na nota, Henrique Rodrigues da Silva, COO do Grupo Norfin, mostra-se satisfeito com o facto do OGC ter sido distinguido internacionalmente: “Trata-se de um reconhecimento a um projeto especial, de entre outros que gerimos, e que nos dá motivação para continuarmos este percurso de inovação, desenvolvendo projetos que deixam marca nas cidades e países onde se localizam”.
Esta obra, acrescenta o responsável, “mostra que é possível desenvolver projetos de referência, no âmbito da requalificação de ativos existentes”. “Neste caso concreto, foi possível reutilizar 91% da estrutura já existente, poupando-se cerca de 20 mil toneladas de CO2”, conclui.

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