Edifício de 41 mil m2 será um dos mais inovadores e modernos complexos de escritórios na AML. Pode receber 3.500 funcionários.
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Oriente Green Campus
Norfin

A empreitada de construção do Oriente Green Campus, em Moscavide, vai arrancar. Trata-se de um inovador e moderno complexo de escritórios 41.100 metros quadrados (m2), que irá nascer na Grande Lisboa. Idealizado para estar na vanguarda da sustentabilidade, terá ginásio, auditório, extensas zonas verdes e estacionamento para veículos, incluindo bicicletas, além de um rooftop.

O projeto acaba de ser lançado pela mão da Norfin, em representação do Fundo Multiusos Oriente FEIIF, detido pelos Orion European Real Estate Funds, sendo o projeto de arquitetura desenvolvido em colaboração pelos ateliers de arquitetura Kohn Pedersen Fox Associates (KPF) e Saraiva + Associados. A construção deverá estar finalizada no decorrer do segundo semestre de 2023 e promete trazer um novo impulso à zona norte do Parque das Nações.

O complexo de escritórios estará preparado para receber mais de 3.500 funcionários, nas suas duas formas: como utilizadores individuais – em gabinetes – ou em open space, complementados pelas salas de reuniões formais ou zonas de encontro informais e de pausa.

escritórios
Norfin

Escitórios com foco na sustententabilidade

O Oriente Green Campus será o primeiro edifício LEED Platinum do mercado da Grande Lisboa, “garantindo assim o mais alto nível de certificação da construção sustentável, com grande foco na redução da pegada carbónica”. Este será ainda dotado do selo WELL Gold, que visa nomeadamente a Saúde, Segurança e o Bem-Estar dos seus utilizadores. O equilíbrio entre as práticas verdes e a tradição local estará também refletido na fachada do edifício, que incorpora peças de azulejo, privilegiando a paleta de cores azul e branco, típicas da cidade.

Foram implementadas ainda variadas soluções inovadoras do ponto de vista da sustentabilidade, como a utilização de um sistema de ventilação natural – que possibilitará ventilar naturalmente o edifício em cerca de um terço do ano reduzindo desta forma significativamente o consumo energético e melhorando a qualidade do ar interior, e a instalação de cerca de 1.000 m2 de superfície fotovoltaica na cobertura.

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A arquitetura bioclimática limitará o impacto na cidade, através da proteção passiva contra o calor, da redução da poluição luminosa e da promoção de zonas exteriores de uma flora diversa. Será ainda possível a redução de metade do consumo de água da rede pública, através de várias soluções e instalações de eficiência hídrica, incluindo recolha da água da chuva e sistemas de reutilização de águas cinzentas.

Francisco Sottomayor, Presidente do Conselho de Administração da Norfin, refere que “O edifício tem uma dimensão assinalável e foi projetado com todas as características necessárias para atrair marcas e empresas internacionais de primeira linha". "Foi realizado um investimento muito significativo de forma a assegurar que o produto teria as condições necessárias à atração de hubs capazes de dinamizar a economia local, enquanto polo atrativo para se trabalhar e viver. O projeto é simbólico para o sonho de revitalização da envolvente do Parque das Nações e representa um reforço significativo do volume de escritórios disponível, facto particularmente relevante no atual momento em que se verifica que a oferta na zona é muito escassa", acrescenta.

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