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os sectores da construção e imobiliário são dos mais afectados pela crise económica que se faz sentir no país, havendo 140 mil postos de trabalho em risco. segundo o público, que cita o presidente da confederação da construção e do imobiliário (cpci), reis campos, o acordo assinado entre a "troika" e o governo "vai agravar significativamente a situação" dos trabalhadores e das empresas, por não contemplar as medidas necessárias para "promover o investimento produtivo e o crescimento económico"

de acordo com reis campos, o sectorperdeu 201 mil trabalhadores desde 2002, sendo que desde 2008 desapareceram 5.680 empresas. o responsável vai ainda mais longe, lembrando que no primeiro trimestre deste ano encerraram 172 empresas. "temos apenas um semestre pela frente. as coisas nunca estiveram pior", disse o responsável, citado pelo público

nesse sentido, a cpci vai sugerir à "troika" algumas medidas que considera fundamentais para que não se insistam em soluções do passado. entre elas está a possibilidade de ser admitido um regime excepcional na aplicação das verbas que estavam previstas no âmbito do quadro de referência estratégico nacional (qren). "ainda há 15 mil milhões para executar. acreditamos que deveria ser possível avançar com esses investimentos, independentemente da componente nacional a que normalmente obrigam", frisou o líder da cpci

reis campos mostrou-se bastante preocupado com o mercado da habitação, sobretudo no que diz respeito à reabilitação urbana e ao mercado de arrendamento. "esperamos que o próximo governo avance com a reforma da reabilitação e do arrendamento. a ‘troika’ também trouxe esses assuntos para a agenda, e até foi mais longe do que tinha ido o governo, ao impor a liberalização das rendas antigas", lembrou

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