
A nova lei obriga o proprietário ou mediador imobiliário a informar o comprador, ou futuro inquilino, sobre a eficiência energética do imóvel no momento em que este é posto no mercado, seja para vender ou para arrendar. Quer isto dizer que, no momento em que é anunciado, o imóvel já tem que ter o certificado energético.
Em declarações ao idealista News, Miguel Poisson, Diretor Geral da ERA Portugal, admitem que tem havido “alguma resistência” por parte dos clientes. “O montante a pagar varia consoante a empresa que passa o certificado e a dimensão da casa. Haverá seguramente casos em que a obtenção do certificado representará um grande esforço financeiro para o proprietário”, diz.
Quanto à possibilidade de uma “má certificação” energética poder ter influência no preço de venda ou arrendamento do imóvel, Miguel Poisson afirma que esta é “mais uma variável que será ponderada, entre outros critérios, durante o processo de negociação e de decisão da compra ou arrendamento de um imóvel”.
Face a esta nova logística, as imobiliárias têm tentado encontrar novas estratégias para que os seus imóveis possam ser anunciados dentro da lei e para que os clientes não desistam de os pôr à venda devido aos custos e burocracias envolvidos. “A ERA tem uma parceria com a home energy, grupo edp, (...) podendo o cliente pagar o seu certificado energético em mensalidades com condições únicas”, conclui o responsável.
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