Visita guiada aos lugares de Roma onde foi rodada “A Grande Beleza” (fotos)

“A Grande Beleza” é muito mais do que um filme irónico e pujante. O grande vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro é um “tour” pelos lugares mais icónicos de Roma, à boleia de dois guias turísticos de luxo: o diretor Paolo Sorrentino e o protagonista Toni Servillo.

O filme “passeia-nos” por vários lugares, como por exemplo o Aqueduto Claudio, que abastecia água à antiga Roma, pelo Parque Gianicolo, pelo portão da Casa da Ordem dos Cavaleiros de Malta, desde onde é possível ver na perfeição a Cúpula da Igreja de São Pedro, no Vaticano, e pelo claustro de São Pedro in Montorio.

Todos os grandes monumentos de Roma aparecem nesta sátira oscarizada da “dolce vita” das celebridades da “Cidade Eterna”, sem esquecer as incríveis casas de Jep Gambardella (Toni Servillo) e Orietta (Isabella Ferrari), junto ao Coliseu e à Praça Navona.

Com a ajuda dos nossos colegas do idealista News Itália fazemos uma visita virtual a alguns dos monumentos mais famosos de Roma e nos quais foram rodados alguns momentos do filme “A Grande Beleza”.

Coliseu de Roma

O anfiteatro Flávio, mais conhecido como “Coliseu”, é um dos protagonistas do filmme. Jep, o protagonista, não se cansa de admirar este magnífico monumento, símbolo de Roma, sentado comodamente no terraço da sua casa.

Palácio Altemps

Edifício histórico do século XV que se encontra na praça S. Apollinare, a poucos metros da Praça Navona. É uma das quatro sedes do Museu Nacional Romano.

Os jardins de Villa Medici

Situados sobre a colina do Pincio, junto à igreja de Trinità dei Monti, albergam desde 1803 a Academia de França em Roma. Os jardins prolongam-se de norte a sul ao longo de mais de sete hectares e ainda conservam o aspeto que tinham no século xvi.

Palácio Braschi

É um lugar com uma história completa. Construído no princípio do século xix, os herdeiros de Luigi Braschi venderam-no ao estado, que ali instituiu o Ministério do Interior. Com Mussolini no poder, passou de sede das instituições do regime para, depois da Segunda Guerra Mundial, albergue de sem-abrigo. Isto antes de se tornar numa das quatro sedes do Museu Nacional Romano.

Museus Capitolinos

À noite, sobre a luz suave de um candeeiro, Jep admira a esplêndida coleção de Museus Capitolinos, o centro de arte mais antigo do mundo. Fundado em 1471, quando o Papa Sisto IV doou ao povo de Roma um grupo de estátuas de bronze de grande valor simbólico, todas com uma relação muito própria com a “Cidade Eterna”.

Palácio Spada

É aqui que está instalado co Conselho de Estado, albergando uma grande coleção de arte, a Galeria Spada. Está situado na Praça Capo di Ferro e foi construído em 1540, sendo também famoso pela sua fachada. Foi comprado pelo estado em 1927.

Praça das Fontes do bairro EUR

O bairro EUR foi construído por Mussolini para a Exposição Universal de Roma (EUR), que deveria ter ocorrido para celebrar o 20º aniversário da Marcha (fascista) sobre Roma de 1922. A exposição acabou por ser anulada devido à Segunda Guerra Mundial e o bairro ficou terminado posteriormente. É lá que se encontra a famosa Praça das Fontes, um dos lugares mais representativos do glamour romano.

Palácio Sacchetti

É uma obra do arquiteto italiano Antonio da Sangallo (1484-1546), que quis transformar o edifício na sua casa. Quando morreu, passou para as mãos do filho Orazio, tendo a sua construção sido concluída por Nanni di Baccio Bigio. Foi comprado, em 1648, pelos marqueses de Sacchetti, que lhe deram nome e encheram de impressionantes obras de arte.