
A maioria das autarquias (86%) optou por manter inalterada a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que vai ser cobrada em 2015. Entre elas estão Porto, Cascais, Sintra e Oeiras. Ainda assim, 23 câmaras decidiram baixar o imposto, como por exemplo Vila Viçosa, Loures, Maia, Palmela e Almada, e 14 aumentar: Serpa, Mirandela, Covilhã, Aljezur, Guarda e Alcochete, entre outras.
Das 218 câmaras que já indicaram à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) as novas taxas de IMI ou que já têm essa informação disponível, 95 (43%) decidiram fixar o imposto no mínimo possível de 0,3%. É o caso, por exemplo, dos imóveis em Lisboa, o que acontece pelo segundo ano consecutivo. Se a estas se juntarem todas as autarquias que estão entre os 0,3% e os 0,395%, o número aumenta para 115, o que equivale a 68% do universo disponível.
De acordo com o Dinheiro Vivo, que se apoia nos dados da AT, são, para já, 25 os municípios que optam por cobrar a taxa de IMI mais alta (0,5%). O número ainda deve aumentar, quando estiver completo o mapa dos 308 municípios.
Muitos proprietários devem pagar, no entanto, mais IMI no próximo ano, porque já não vão poder contar com a cláusula de salvaguarda que até agora travou aumentos bruscos.
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