
O ex-ministro-Adjunto Miguel Relvas também poderá estar envolvido no processo “Labirinto”, que investiga casos de corrupção na concessão de vistos gold. Em causa está um alegado pedido a António Figueiredo – um dos arguido no processo – para agilizar alguns processos de atribuição de vistos, levando o então presidente do Instituto de Registos e Notariado (IRN) a falar com Manuel Palos, ex-diretor do SEF e também arguido neste processo.
De acordo com o Observador, que cita uma notícia avançada pelo Correio da Manhã, o ex-governante (membro do Conselho Nacional do PSD) foi apanhado nas escutas do processo “Labirinto” a fazer pedidos de desbloqueio dos processos. Uma situação semelhante à verificada com Marques Mendes, que no sábado reconheceu na SIC ter feito idêntico telefonema para atribuir a nacionalidade a duas empresárias – uma moçambicana e outra brasileira – que pretendiam fazer investimentos em Portugal.
A Polícia Judiciária deteve 11 pessoas – entre elas António Figueiredo e Manuel Palos – no âmbito da operação “Labirinto”. Um caso polémico que marcou o setor neste final de ano.
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