Os bancos parecem estar mais disponíveis para emprestar dinheiro para a compra casa. Ainda assim, a crescente restritividade bancária ao crédito à habitação é o principal obstáculo apontado pelo gabinete de estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) – no se último relatório – às empresas do setor. Segue-se a instabilidade no mercado de trabalho, a diminuição do poder de compra, a mediação ilegal e o desinvestimento económico.
radiografia do dia: obstáculos à mediação imobiliária
o gráfico em cima indica quais são os principais obstáculos que enfrentam as empresas de mediação imobiliária em portugal. segundo dados do gabinete de estudos da associação dos profissionais e das empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip) – constam no market outlook de maio da entidade –, o facto das famílias terem cada vez menos poder de compra é o principal entrave à mediação imobiliária. a dificuldade em obter empréstimo bancário para comprar casa s
novas regras da mediação imobiliária facilitam acesso à profissão
a nova lei da mediação imobiliária, a lei n° 15/2013, de 8 de fevereiro, já foi promulgada e entrou em vigor este mês, trazendo algumas novidades. segundo a nova legislação, que se insere na directiva serviços da união europeia, serão eliminados os entraves no acesso às profissões, ou seja, as regras da directiva que foram impostas pela “troika” permitem a simplificação do acesso à actividade da mediação imobiliária, que passa a ser adquirida por tempo ilimitado
mediação imobiliária com futuro incerto
a crise deixa antever um futuro pouco risonho para o sector imobiliário, já que as empresas de mediação estão pessimistas quanto ao futuro. em causa está o facto da emissão de licenças para novas empresas ter diminuído, segundo o último catálogo de estudos do mercado do gabinete de estudos da associação de profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip)
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
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