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Sócrates queria comprar uma quinta no Algarve e outra casa em Lisboa
GTRES

José Sócrates foi confrontado no interrogatório perante o juiz Carlos Alexandre com mais dois negócios imobiliários que equacionou fazer, além das casas que o amigo Santos Silva comprou à mãe do ex-primeiro-ministro. Em causa estão escutas telefónicas nas quais foram intercetadas conversas em que Sócrates admitia comprar uma quinta de um milhão e meio de euros em Tavira e um apartamento avaliado em um milhão na Sé, em Lisboa.  

Segundo o Correio da Manhã, os negócios envolviam Santos Silva e a namorada do ex-primeiro-ministro, a jornalista Fernanda Câncio. A publicação escreve que o Ministério Público, que fez buscas relacionadas com estes negócios e ouviu os promotores imobiliários no caso da quinta algarvia, quer saber quem pagaria as casas, visto que a explicação dada por Sócrates não terá sido convincente.

José Sócrates, que tal como Santos Silva se encontra em prisão preventiva na sequência da Operação Marquês, terá alegado que o apartamento em Lisboa seria comprado depois dele e da namorada venderem as respetivas casas. Já sobre a quinta da Mimosa, em Tavira, seria comprada a meias com o amigo. Quando foi preso, Sócrates já teria desistido do apartamento de Lisboa e, já na cadeia, explicou a alguns amigos que só queria comprar um anexo no Algarve.  

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