As câmaras municipais, a agência para o investimento e comércio externo (Aicep) e os organismos das áreas da cultura e da ciência vão ser responsáveis por promover as obras, os projetos, as investigações ou o património que podem ser alvo de investimento estrangeiro, ao abrigo do renovado programa de atribuição de vistos gold. As autarquias ainda não sabem, no entanto, como operacionalizar estas novas competências.
Segundo o Diário Económico, a ideia do Governo é criar benefícios para promover o investimento no interior do país, na cultura e na ciência. As novas regras relativas aos vistos gold são hoje aprovadas no Parlamento.
António Figueiredo continua em prisão preventiva
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu manter em prisão preventiva o antigo diretor do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, detido no âmbito da “Operação Labirinto”, que investiga alegados casos de corrupção relacionados com a concessão de vistos gold.
Segundo a Lusa, que cita fonte policial, o juiz relator Rui Gonçalves, da terceira secção Criminal do TRL, negou provimento ao recurso interposto pela defesa de António Figueiredo, continuando este em prisão preventiva.
A “Operação Labirinto”, que envolveu buscas e 11 detenções, investiga indícios de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, prevaricação, peculato de uso, abuso de poder e tráfico de influência.
Ainda por decidir no TRL está o recurso da prisão domiciliária do ex-diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteira (SEF) Manuel Jarmela Palos, que também foi detido na sequência das investigações.
O caso envolve ainda a ex-secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, Jaime Gomes, sócio-gerente da empresa JMF Projects and Business, os funcionários do IRN Paulo Eliseu, Paulo Vieira, José Manuel Gonçalves e Abílio Silva, entre outros.
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