Já estão abertas as candidaturas ao financiamento de projetos no âmbito do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU) 2020, que será oficialmente apresentado durante a V Semana da Reabilitação Urbana do Porto – começa esta segunda-feira (dia 6) no Palácio da Bolsa.
O IFRRU, recorde-se, foi criado no âmbito do Portugal 2020 e está destinado a operações de reabilitação urbana incidentes nas Áreas de Reabilitação Urbana delimitadas pelos municípios. Vai disponibilizar cerca de 1.400 milhões de euros para o investimento em reabilitação urbana, escreve a Vida Imobiliária.
Segundo a publicação, estas operações incluem edifícios de vários usos e soluções integradas de eficiência energética mais adequadas, num financiamento total por operação até 20 milhões de euros em qualquer região do país.
Quem pode concorrer?
Podem concorrer ao programa pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas, sendo que o financiamento é proveniente de todos os programas operacionais regionais do Portugal 2020 – PO Norte 2020, PO Centro 2020, PO Lisboa 2020, PO Alentejo 2020, PO CrescAlgarve 2020, PO Açores 2020, PO Madeira 14-20 – e do PO SEUR) e, ainda, de empréstimos contraídos, para este efeito, pelo Estado junto do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB), juntamente com as verbas disponibilizadas pelos bancos selecionados, que alavancam os fundos públicos.
Que intervenções são apoiadas?
Os apoios abrangem três tipos de intervenções: a reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos (ou, no caso de idade inferior, que demonstrem um nível de conservação igual ou inferior a 2, nos termos do Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro), a reabilitação de espaços e unidades industriais abandonadas e intervenções em edifícios de habitação social que sejam alvo de reabilitação integral.
Clica neste link para saberes mais informações sobre o processo de abertura de candidaturas ao IFRRU 2020.
Bancos chamados a entrar no IFRRU com mínimo de 1.400 milhões
O Instrumento Financeiro para a Reabilitação Urbana (IFRRU), que se vai destinar a apoiar a reabilitação urbana e eficiência energética, está cada vez mais perto de arrancar. Agora, o Governo prepara-se para lançar o concurso para encontrar os parceiros financeiros privados do fundo, que vai contar com 1.400 milhões de euros de verbas públicas nacionais e de organismos internacionais. O objetivo é captar um valor semelhante junto da banca.
Porto: V Semana da Reabilitação Urbana arranca já segunda-feira
A V Semana da Reabilitação Urbana do Porto começa já na próxima segunda-feira (dia 7 de novembro) e decorrerá até dia 12 no Palácio da Bolsa. A iniciativa, que vai promover um conjunto de conferências, workshops, tertúlias e exposições, é coorganizada pela Vida Imobiliária e pela Promevi e conta com os apoios da Câmara Municipal do Porto, da Porto Vivo, SRU e da Associação Comercial do Porto.
Santander Totta tem 548 milhões para financiar projetos de reabilitação urbana
O banco Santander Totta anunciou que tem 548 milhões de euros disponíveis para o financiamento de projetos de reabilitação e revitalização urbana, ao abrigo do programa Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU 2020). Deste montante, 293 milhões de euros são fundos do Santander Totta e 255 milhões pertencem ao IFRRU 2020.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”
A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que s
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