Alojamento Local (AL) sim, mas em larga escala não. Quer isto dizer que a grande maioria dos proprietários que investe no mercado de arrendamento temporário –sobretudo direcionado a turistas – tem apenas um imóvel disponível. Dos 54.364 alojamentos que integravam o Registo Nacional do Alojamento Local (RNAL) a 15 de novembro deste ano, 64% pertenciam a pessoas singulares. E destas 85% detinham apenas uma casa.
Os números revelam que ainda são poucas as empresas e particulares a investir em larga escala no arrendamento para turistas, segundo o Jornal de Negócios. Significa isto que os proprietários não investem, para já, numa enorme panóplia de imóveis destinados ao negócio.
Em Lisboa, que concentra um terço do total de AL do país, verifica-se a mesma situação. Existem neste momento cerca de 5.167 proprietários de AL na capital, ainda que 80% apenas tenha uma casa no mercado. Há 480 proprietários que já possuem dois imóveis no negócio e 41 que já contam com cinco em carteira. Apenas um proprietário (pessoa singular) tem 21 casas destinadas ao AL.
As empresas investem mais, mas em Lisboa – onde representam 24% dos proprietários – cerca de metade também só possui um imóvel no mercado. De acordo com a publicação, existe uma única empresa com uma oferta de 147 casas nas plataformas como o Airbnb ou Booking, uma outra que tem 91 e outra ainda com 98. Em termos nacionais é possível encontrar, contudo, uma empresa com 217 alojamentos em carteira.
Porto: bairro de 88 casas vai ser transformado em Alojamento Local
É cada vez mais difícil encontra casa – para habitação permanente – no centro das cidades. A este problema, juntam-se outros: os preços e o facto da maioria das casas existentes – ou em processo de reconstrução – serem quase sempre destinadas ao turismo e Alojamento Local (AL). Os despejos passaram da exceção, à regra, e há cada vez mais moradores a serem “expulsos” dos centros históricos. O Bairro da Tapada no Porto – com 88 casas – é um novo exemplo: foi comprado p
“Vamos passar a ter donos de Alojamento Local a regressar ao arrendamento tradicional”
Alojamento Local (AL) versus arrendamento tradicional. Este duelo estará prestes a ser solucionado – ou equilibrado –, pelo menos naquilo que depender do Governo, que quer incentivar os proprietários de AL a devolverem casas ao arrendamento tradicional. Para facilitar este “regresso”, o Executivo decidiu suspender o pagamento de mais-valias resultantes daquela atividade económica. A secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, acredita que os proprietários vão “aproveitar esta
Alojamento Local: receita fiscal dispara de 69 para 123 milhões de euros
A receita fiscal obtida com o Alojamento Local (AL) quase duplicou em pouco mais de um ano: passou de 69 milhões de euros em 2015, para 123 milhões de euros em 2017. Os números foram revelados esta quinta-feira (9 de novembro) pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
“Alojamento Local foi fundamental para receber a Web Summit”, defende ALEP
O Alojamento Local (AL) deverá receber cerca de um terço dos participantes do evento Web Summit (WS). Dados da Taxa Turística revelam que a ocupação no AL deverá ultrapassar os 80%. Significa isto que, com a hotelaria a prever taxas de ocupação próximas dos 90%, sem o AL seria “impossível albergar as milhares de pessoas que estarão de visita a Portugal esta semana”, garante a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP).
OE2018: Proprietários que desistam do Alojamento Local isentos de mais-valias
Os proprietários que retirarem os seus imóveis do regime do Alojamento Local (AL) e que decidam transferi-los para o mercado de arrendamento permanente vão ter benefícios. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), quem escolher esta opção será poupado ao pagamento de mais-valias.
Câmara Municipal do Barreiro garante 486 novas casas com renda acessível
O Barreiro vai contar com 486 novas habitações para arrendamento acessível na zona da Quinta dos Fidalguinhos, num investimento superior a 85 milhões de euros. A iniciativa resulta de uma proposta privada aprovada no âmbito de um edital lançado pela autarquia em junho, que pretende garantir até 800 fogos para subarrendamento a preços controlados. O valor das rendas, definidas por tipologia, ficará entre os 500 e os 875 euros.
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