
O Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE) – o primeiro fundo português a ser constituído por fundos – é uma aposta do Governo, sendo um dos programas que compõem a Nova Geração das Políticas de Habitação. Já foi lançado há mais de um ano, em abril de 2016, mas ainda não entrou em funcionamento. A sua constituição está, no entanto, em estado avançado.
Tem como objetivo recuperar imóveis nos centros das cidades e colocá-los no mercado de arrendamento com rendas mais acessíveis do que as que são praticadas em média. Isto garantindo sempre rentabilidade às instituições e particulares que venham a subscrever o FNRE, recorda o Público.
Uma das instituições que vai investir no FNRE é o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que tinha previsto investir este ano 50 milhões de euros.
Segundo a publicação, que se apoia em informações recolhidas junto da Parpública, a Fundiestamo, que será a sociedade gestora do FNRE, tem vindo a identificar os imóveis com potencial para integrar os subfundos, em colaboração com as entidades públicas, as autarquias e as Instituições Particulares de Solidariedade Social.
“Além disso, selecionou já os avaliadores dos imóveis, bem como as empresas que irão elaborar os planos de negócios e uma bolsa de técnicos que irão acautelar a qualidade dos projetos de reabilitação. De igual modo, estão também escolhidos o auditor e a entidade depositária”, revelou uma fonte ligada à Parpública.
De referir que em junho deste ano o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, disse acreditar que o FNRE iria estar em funcionamento no último trimestre de 2017.
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