
A “Operação Integrada de Entrecampos” – um projeto da autarquia de Lisboa para revitalizar aquela zona – prevê a construção de 979 fogos, dos quais 279 ficarão no perímetro da antiga Feira Popular e serão colocados no mercado, em venda livre, pelo promotor que vier a comprar os terrenos – que aguardam alienação em hasta pública. O valor arrecadado irá financiar as 700 casas destinadas ao programa municipal de rendas acessíveis, destinado à classe média e jovens.
O Executivo de Fernando Medina quer que este megaprojeto, que se vai estender por 25 hectares de terreno – não só a área da antiga Feira Popular, mas a globalidade dos terrenos municipais ao longo da Avenida das Forças Armadas e da Avenida Álvaro Pais –, tenha rendas acessíveis. O montante que a Câmara de Lisboa conseguir arrecadar com a venda dos terrenos da antiga Feira Popular vai, desta forma, servir para pagar os trabalhos contemplados na “Operação Integrada de Entrecampos”, nomeadamente a construção de 700 fogos de renda acessível.
Quer isto dizer que o município da capital irá assumir o “grosso” dos encargos. Das 700 casas de renda acessível, 515 serão de construção direta pela autarquia. Outras 122 serão criadas num espaço já edificado – em causa estão imóveis de escritórios do Ministério da Segurança Social (localizados na Avenida da República – Entrecampos), que serão convertidos em habitação. Haverá ainda outros 63 fogos a construir pela Santa Casa da Misericórdia nos lotes de que é proprietária.
Para Fernando Medina, que verá a proposta apreciada na próxima reunião da Câmara de Lisboa, esta será a "operação urbanística mais importante de Portugal e uma das maiores da Europa" e reflexo de “uma visão integrada e global do que será a cidade nos próximos anos”.
Assim vão ser as casas na antiga Feira Popular





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