Cerca de metade dos municípios portugueses decidiu cobrar a taxa mínima de Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) em 2019. A maioria vai manter a taxa inalterada face ao ano passado, ainda que 19 autarquias tenham decidido subir a fatura aos munícipes.
Dos 308 municípios que dividem o país, 240 escolheu manter inalterada a sua taxa face ao ano anterior, segundo a notícia avançada pelo Jornal de Negócios. Na prática, este ano há 151 câmaras a aplicar a taxa mínima de 0,3% de IMI. Noutras 52 vão ser aplicadas taxas cujos valor não devem exceder os 0,35%. A taxa máxima, de 0,45%, vai ser aplicada em apenas 19 autarquias.
O que vai mudar no IMI este ano
Os proprietários de imóveis que tenham um IMI até 100 euros terão de pagá-lo de uma só vez em 2019. Esta é uma das novidades, mas há outras. O novo ano traz mudanças nos prazos de pagamento e novas diretrizes nos imóveis devolutos e casas reavaliadas. E claro, um novo escalão no Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI). Explicamos-te tudo.
IMI vai subir em 2019 para casas reavaliadas
Os proprietários cujos prédio urbanos tenham sido avaliados podem contar com um agravamento do IMI no próximo ano. Depois de nove anos congelado, o Governo atualizou o valor médio de construção por metro quadrado - em cerca de 10 euros, para 615 euros -, o que vai resultar num aumento do imposto de 1,99%.
Simulador IMI Deco: quatro milhões de imóveis podem estar a pagar imposto a mais
Cerca de quatro milhões de imóveis podem estar a pagar imposto a mais porque as Finanças não atualizam automaticamente os coeficientes que determinam o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), alerta a DECO. Se achas que és um desses casos sabe é possível pedir uma nova avaliação da casa gratuitamente: podes fazê-lo até 31 de dezembro.
Rendas antigas: proprietários contra compensação a senhorios
As associações de proprietários discordam da atribuição de uma compensação aos senhorios com rendas antigas e esperam a reversão da medida do Mais Habitação que travou a transição para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).
Carga fiscal representou 35,8% do PIB em 2023
Em 2023, a carga fiscal aumentou 8,8% em termos nominais, atingindo 95 mil milhões de euros, o que correspondeu a 35,8% do Produto Interno Bruto (PIB), um valor ligeiramente inferior ao verificado no ano anterior (36,0%), segundo dados divulgados esta terça-feira (16 de abril de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Casas de luxo: Portugal é um dos 10 países preferidos para investir
Portugal continua na mira dos investidores imobiliários internacionais, apesar das recentes alterações legislativas que colocaram um ponto final para os vistos gold e regime de residentes não habitais (RNH). Esta é uma conclusão apresentada pelo ‘The Wealth Report 2024' da Knight Frank, que coloca Portugal entre os 10 países preferidos para comprar casas de luxo em 2024.
Eletrodomésticos sustentáveis: a importância da etiqueta energética
Sustentabilidade e eficiência energética são termos que estão na ordem do dia e impactam diretamente o setor imobiliário e da construção. E em concreto as nossas casas. A escolha dos eletrodomésticos a comprar, como por exemplo máquinas de lavar louça e roupa e frigoríficos, já pode ser feita tendo em conta critérios sustentáveis, havendo uma etiqueta energética que serve de “barómetro”. E o impacto sente-se, depois, na fatura da eletricidade. Explicamos tudo sobre este assun
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