O antigo Palacete Falcarreira, em Lisboa, vai ganhar nova vida a partir de abril de 2020. O edifício da segunda metade do século XIX, situado na Rua do Salitre, está a ser reconstruído para ser reconvertido em apartamentos de luxo, dando lugar ao Salitre 136.
O arquiteto Tiago Rebelo de Andrade, responsável pelo projeto arquitetónico de requalificação, revelou ao Expresso que, no emblemático edifício, vão nascer oito frações com tipologias T2 e T3, com áreas brutas privativas entre os 150 metros quadrados (m2) e 290 m2, que incluem varandas e uma área de estacionamento na cave.
O icónico edifício tem um frontão triangular, ao estilo neoclássico com varandas de ferro forjado. Apresenta duas frentes, uma para a Rua do Salitre e outra para a Rua Vale do Pereiro.
Situado numa das zonas mais caras de Lisboa, é certo que o custo dos apartamentos vão ser elevados. O valor em causa para um apartamento T3 oscila entre os dois milhões de euros e os 3,17 milhões de euros. O preço dos T2 estará fixado entre 1,67 milhões de euros e os 1,87 milhões de euros.
Sobre os potenciais compradores, os promotores do projeto asseguram que são de muitas nacionalidades diferentes, mas sobretudo franceses, brasileiros e norte-americanos. Os promotores garantem que estão a ser contactados diretamente por alguns executivos de grandes multinacionais, que manifestam interesse em ocupar um dos apartamentos no Palacete Falcarreira.
Citado pelo semanário, o diretor-geral da Subvert Studio, José Rico Sofia, responsável pela, estratégia, ativação e gestão de comunicação do empreendimento, garante que “o respeito pelo património arquitetónico está a falar mais alto que o resto". "Não se sente que o promotor queira fazer dinheiro a todo o custo”, conta, salientando que quase nada será destruído ou modificado em termos das divisões.
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