Despesas com a habitação diminuíram de 11,7% em 2018 para 11% em 2019.
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Casas sobrelotadas: 9,5% dos portugueses vivem em alojamentos com falta de espaço
Rudy Rodouin on Unsplash

No ano passado, 9,5% das pessoas viviam em alojamentos com sobrelotação, um valor ligeiramente inferior ao verificado no ano anterior (9,6%). No que diz respeito a despesas com a habitação, os portugueses gastaram 11% do seu rendimento com as mesmas em 2019, um peso inferior ao registado em 2018: 11,7%. Em causa estão dados que constam no Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgado esta quinta-feira (7 de maio de 2020) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“A sobrelotação da habitação afetava principalmente os residentes na região do Algarve (17,8% dos residentes) e na Região Autónoma dos Açores (15,7%). Cerca de 4,1% dos residentes viviam em condições severas de privação habitacional, ou seja, além de
sobrelotado, o alojamento em que viviam tinha pelo menos um dos seguintes problemas: não existência de banho ou duche ou de sanita com autoclismo no interior do alojamento, infiltrações ou humidade no teto, paredes, janelas ou soalho; luz natural insuficiente num dia de sol”, conclui o INE.

Relativamente à carga mediana das despesas em habitação foi de 11% em 2019, menos 0,7% que no ano anterior. “A taxa de sobrecarga das despesas em habitação, ou seja a percentagem de pessoas que vivem em agregados familiares em que o rácio destas despesas em relação ao rendimento é superior a 40%, foi de 5,7% em 2019, idêntico ao registado em 2018. A proporção de pessoas afetadas pela sobrecarga das despesas com a habitação é mais elevada na região do Algarve, na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Autónoma dos Açores”, lê-se no documento. 

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