Parte deste valor (57 milhões de euros) visa baixar o número de pedidos de habitação social, disse Helana Vaz, da MatosinhosHabit.
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Apoio à habitação em Matosinhos
Câmara Municipal de Matosinhos

A Câmara Municipal de Matosinhos (CMM) vai investir, nos próximos quatro anos, cerca de 85 milhões de euros na construção e requalificação de habitação social, no arrendamento acessível e no programa municipal de apoio ao arrendamento. Uma aposta que visa dar resposta às centenas de pedidos de ajuda que a autarquia recebeu nos últimos tempos, marcados por uma pandemia que teimou em não dar tréguas. 

Boa parte deste montante, cerca de 57 milhões de euros – resultantes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) –, destinam-se a “baixar substancialmente” o número de pedidos de habitação social, que aumentaram nestes últimos anos para um total atual de 1.360 casos, revelou Helena Vaz, administradora da MatosinhosHabit, empresa gestora do parque habitacional social do concelho, em declarações ao ECO. 

Segundo a responsável, trata-se de um número “um bocado assustador, porque em 2019 a lista tinha cerca de 800 pessoas”. Ou seja, com a pandemia quase duplicou. “Muitas pessoas perderam o emprego e o valor das rendas também aumentou”, explicou.

No âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH), definida até 2026 pela CMM, está prevista a construção de 465 fogos de arrendamento apoiado, envolvendo uma despesa na ordem dos 40 milhões de euros. “Os projetos dos fogos ainda vão ser submetidos a concurso, prevendo-se a conclusão das obras dentro de três anos”, adiantou Helena Vaz, citada pela publicação. 

Outra fatia deste bolo financeiro, resultante do PRR, num total de 14 milhões de euros, destina-se à reabilitação de 400 habitações devolutas do parque municipal para realojamento e de mais outros conjuntos habitacionais do concelho de Matosinhos, escreve o jornal online. 

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