
A importância das fontes de energia renováveis já foi há muito percecionada. E, agora, estão a surgir novas soluções no mercado que permitem às famílias não só produzir a sua própria energia em casa a partir do sol, como também partilhá-la com outros consumidores. É aqui que reside a missão da Energia Unida, uma nova área de negócio da GreenVolt lançada esta terça-feira, dia 5 de abril de 2022. Vem daí descobrir o que são as comunidades de energia e que poupança pode trazer aos agregados.
O conceito por detrás da Energia Unida é simples: pretende apostar em comunidades de energia, “promovendo a partilha da energia produzida a partir de painéis fotovoltaicos para que produtores e consumidores possam poupar no seu custo mensal com a eletricidade”, explicam em comunicado publicado na página da Greenvolt. A poupança no valor da energia consumida pode ir até aos 20%.
Trocando por miúdos isto quer dizer que, sem fazer qualquer investimento inicial e num serviço “chave na mão”, uma família pode começar a produzir energia através dos painéis fotovoltaicas colocados nos espaços disponíveis das suas casas – é muito comum colocá-los nos telhados das casas. E, depois, toda a energia que não for consumida pela família poderá ser partilhada na rede de clientes da Energia Unida, a empresa que ficará encarregue de fazer esta gestão. Mas para isso será necessário que se os produtores e consumidores se encontrem num raio de até 4 quilómetros (em média).
As chamadas “comunidades de energia são a melhor forma para fomentar a produção de energia renovável de forma descentralizada, uma área com enorme potencial de crescimento numa sociedade cada vez mais ciente da importância de se fazer uso das fontes renováveis”, diz João Manso Neto, CEO da GreenVolt, citado no documento.

Como aderir às comunidades de energia?
A nova empresa Energia Unida fica responsável por tratar de tudo o que tenham que ver com a integração de produtores e consumidores em cada comunidade de energia. Isto é trata do financiamento, da burocracia, da instalação dos painéis fotovoltaicos e da criação e, depois, gestão da rede energética, escreve o Jornal de Negócios.
“Esta solução com impacto ambiental, económico e social, traz importantes mais-valias para todos, ao mesmo tempo que vem contribuir para a redução da pegada carbónica, uma vez que a energia provém de uma fonte renovável”, sublinha ainda José Queirós de Almeida, CEO da Energia Unida.
De acordo com o documento, a Energia Unida já acordou a criação de algumas comunidades de energia, contando com uma capacidade instalada correspondente a cerca de 3,1MW, evitando assim a emissão de 1.234 toneladas de gases poluentes para a atmosfera. E a primeira foi constituída no edifício em Lisboa onde ambas as empresas operam.
Cada comunidade de energia representará um investimento de 450 mil euros e deverá ter uma capacidade que ronda os 500kW. Só este ano, a Energia Unida deverá investir 7 milhões de euros neste projeto, segundo refere o mesmo meio.

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