Programa do Governo não teve adesão esperada desde a sua criação em 2019. E vêm aí novas regras para dar impulso à iniciativa.
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O Governo vai alterar as regras do Programa de Arrendamento Acessível (PAA) para aumentar o potencial de adesão a esta iniciativa, que entrou em vigor em 2019. O novo decreto-lei está a ser elaborado para que passe a permitir contratos com prazos inferiores a cinco anos para outras pessoas além dos estudantes do ensino superior, eliminando também a taxa de esforço mínima.

O programa vai mudar de nome para Programa de Apoio ao Arrendamento, sendo “necessário levar a cabo uma revisão operacional, tendo em vista a sua simplificação e desburocratização”, de acordo com o jornal Público, que teve acesso a uma versão preliminar do diploma que está a ser preparado, e que ainda poderá sofrer alterações até à sua aprovação em Conselho de Ministros.

“Pretende-se que a revisão levada a cabo permita aumentar o potencial de adesão ao programa, em particular junto das classes de rendimentos intermédios”, pode ler-se ainda no diploma, citado pela publicação.

Programa passará a abranger "formandos, formadores, técnicos especializados e pessoal docente e não docente de todos os níveis de educação ou formação escolar e profissional", sendo que os contratos de residência temporária terão um prazo mínimo de nove meses (prazo já estabelecido atualmente, mas, até agora, apenas para estudantes).

Na origem das alterações está, também, a fraca adesão ao programa. Desde que entrou em vigor em 2019, há 950 contratos ativos, abrangendo menos de 0,4% de todos os contratos de arrendamento celebrados neste período, quando a meta delineada pelo Executivo era de 20%.

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